O Ministério da Saúde, comandado interinamente pelo general Eduardo Pazuello, discute a inclusão de sulfato de hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina entre os produtos fornecidos gratuitamente ou com desconto de até 90% pelo Programa Farmácia Popular.
Se a inclusão for confirmada, esses medicamentos passam a ser subsidiados pelo programa, que tem orçamento de R$ 2,5 bilhões para este ano. O programa oferece atualmente 20 remédios gratuitos, como os de diabete e hipertensão. Os descontos também se aplicam a contraceptivos e fraldas geriátricas.
As discussões sobre a proposta ocorrem no mesmo momento em que a equipe econômica do governo Bolsonaro estuda extinguir o Farmácia Popular para tirar do papel o Renda Brasil, programa que deve substituir o Bolsa Família. De acordo com dados da atual gestão, mais de 21,3 milhões de pacientes foram atendidos pelo Farmácia Popular em 2019.