Em mais uma das medidas da conhecida perseguição religiosa do Partido Comunista Chinês aos cristãos, a província de Anhui chegou ao número de mais de 900 cruzes removidas das igrejas.
Em 2016 o governo já havia definido que as cruzes não podem ser mais altas que a bandeira da China. Agora, o site Bitter Winter, que investiga a perseguição chinesa, confirmou que esse número de remoções corresponde somente ao primeiro semestre de 2020.
A província de Anhui tem a segunda maior população cristã da China, entre católicos e protestantes.
Caso desobedecidas as determinações, os templos podem ser fechados pelo regime, e os membros podem perder benefícios sociais básicos que garantem a sobrevivência.
O Departamento de Trabalho da Frente Unida, que fiscaliza as remoções, afirmou que qualquer Cruz mais alta que o prédio do governo deve ser demolida, porque “ofuscam as instituições do Estado”.
Também na China é que todos os altares devem ter primeiro a foto do ditador. A desobediência ao governo, infelizmente, ainda é um grave risco à vida na China.