Governo de Goiás abre consulta para compra de vacina contra Covid-19

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), publicou no Diário Oficial do Estado de terça-feira (20) um aviso de solicitação de proposta comercial para a aquisição de vacina contra a Sars-Cov-2 para imunizar 1 milhão de pessoas no estado.

O imunizante deve ser injetável e a quantidade de doses dependerá de qual vacina será ofertada, pois existem no mercado vacinas que necessitam de duas doses por pessoa, bem como também algumas que necessitam de apenas uma aplicação por pessoa.

Segundo informações da SES- GO as empresas interessadas deverão encaminhar suas propostas, com identificação do item, valor unitário, quantidade a ser fornecida e prazo de entrega, pelo do e-mail: [email protected]. Todas as informações sobre procedimentos aquisitivos de vacina contra a Covid-19, estarão disponíveis no site da Secretaria de Estado da Saúde. “O Governo de Goiás não tem medido esforços para garantir a imunização dos goianos. As medidas adotadas são transparentes e seguem ritos legais”, ressalta Ismael Alexandrino, titular da SES-GO.

Ainda de acordo com a pasta, a proposta a ser selecionada deve ser a mais vantajosa para a administração pública, segundo critérios de menor preço, prazo para entrega e comprovação documental referente à negociação.

Todo o processo está sendo acompanhado diretamente pela Procuradoria-Geral do Estado, Controladoria-Geral do Estado e pela Superintendência de combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Goiás.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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