Governo de Goiás abre consulta para compra de vacina contra Covid-19

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), publicou no Diário Oficial do Estado de terça-feira (20) um aviso de solicitação de proposta comercial para a aquisição de vacina contra a Sars-Cov-2 para imunizar 1 milhão de pessoas no estado.

O imunizante deve ser injetável e a quantidade de doses dependerá de qual vacina será ofertada, pois existem no mercado vacinas que necessitam de duas doses por pessoa, bem como também algumas que necessitam de apenas uma aplicação por pessoa.

Segundo informações da SES- GO as empresas interessadas deverão encaminhar suas propostas, com identificação do item, valor unitário, quantidade a ser fornecida e prazo de entrega, pelo do e-mail: [email protected]. Todas as informações sobre procedimentos aquisitivos de vacina contra a Covid-19, estarão disponíveis no site da Secretaria de Estado da Saúde. “O Governo de Goiás não tem medido esforços para garantir a imunização dos goianos. As medidas adotadas são transparentes e seguem ritos legais”, ressalta Ismael Alexandrino, titular da SES-GO.

Ainda de acordo com a pasta, a proposta a ser selecionada deve ser a mais vantajosa para a administração pública, segundo critérios de menor preço, prazo para entrega e comprovação documental referente à negociação.

Todo o processo está sendo acompanhado diretamente pela Procuradoria-Geral do Estado, Controladoria-Geral do Estado e pela Superintendência de combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Goiás.

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Governo processa 17 planos de saúde por cancelamentos unilaterais

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) instaurou um processo administrativo sancionatório contra 17 operadoras de planos e quatro associações de saúde por cancelamentos unilaterais de contratos e por práticas consideradas abusivas. Segundo o órgão, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, as práticas provocam graves consequências, como a interrupção de tratamentos essenciais e aumento da judicialização no setor.

A decisão ocorre após a conclusão de um estudo detalhado de monitoramento de mercado que identificou as irregularidades nas rescisões. “A prática, que fere os princípios do Código de Defesa do Consumidor e da regulamentação do setor de saúde suplementar, afeta diretamente a vida de milhares de brasileiros, muitos deles em situação de vulnerabilidade devido a problemas graves de saúde”, diz a Senacon.

Segundo o levantamento do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), as operadoras notificadas têm utilizado lacunas contratuais ou interpretado normas de forma prejudicial ao consumidor para justificar rescisões. A análise feita pela Senacon aponta que os rompimentos unilaterais ocorrem sem justificativa plausível ou descumprem o princípio da continuidade do atendimento.

Quando o processo sancionatório for instaurado, as empresas serão devidamente notificadas e terão prazo para apresentar defesa e corrigir eventuais irregularidades.

Em julho deste ano, a Senacon já havia notificado as operadoras a prestarem esclarecimentos sobre cancelamentos unilaterais de contratos, devido ao aumento expressivo de reclamações registradas nos sistemas consumidor.gov.br e ProConsumidor. Na época, algumas operadoras afirmaram que os cancelamentos ocorreram em contratos coletivos e empresariais e não foram direcionados a pessoas vulneráveis.

Os consumidores podem registrar denúncias junto aos órgãos de defesa, como a plataforma consumidor.gov.br e os Institutos de Defesa do Consumidor (Procons) estaduais.

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