Governo de Goiás abre consulta pública para tratar do fim dos lixões

Governo de Goiás abre consulta pública para tratar do fim dos lixões

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) abriu, na última segunda-feira ,13, consulta pública para tratar de um decreto que regulamentará o encerramento de depósitos de resíduos sólidos que operam, nos municípios goianos, em condições ambientalmente inadequadas.

A consulta destina-se a receber eventuais contribuições para o texto da minuta que, além de estabelecer o encerramento dos lixões, tratará ainda de medidas temporárias para disposição de resíduos sólidos até que seja instituído o modelo definitivo, quando for necessário. O modelo definitivo decorrerá da implementação do novo marco regulatório de saneamento básico do Estado de Goiás.

A Lei federal nº 14.026/2020, responsável por atualizar o Marco Legal do Saneamento Básico e alterar o artigo 54 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei federal nº 12.305/2010), estabeleceu prazos para o fim dos lixões em todos os municípios brasileiros. Ficou definida a data de 2 de agosto de 2024 para os municípios com população inferior a 50 mil habitantes no Censo de 2010, ou que produzam até 100 toneladas de resíduos sólidos urbanos por dia.

Esse cronograma é o ponto de partida para o Governo de Goiás editar o decreto que irá criar os meios necessários para a fiel execução da lei. Desta forma, o respectivo decreto, além de visar a regularização da disposição temporária dos resíduos até o estabelecimento do modelo definitivo e adequado de disposição dos resíduos, também irá tratar da recuperação das áreas onde funcionam os atuais lixões, além de medidas de monitoramento, minimização de impactos ambientais negativos e controle operacional da área.

A minuta de decreto submetida à consulta pública ficará disponível no site da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e poderá ser acessada pelo link: https://portal.meioambiente.go.gov.br/consultapublica/propostaList.mago, pelo período 30 dias a contar da data de publicação do edital, para conhecimento e manifestação dos interessados.

Além dessa consulta, o Governo de Goiás irá realizar audiência pública presencial no dia 07 de março de 2023, às 09 horas, no auditório Mauro Borges, que fica no Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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