Governo de Goiás abre consulta pública sobre revitalização do Serra Dourada

O Governo de Goiás abriu consulta pública sobre a proposta de concessão do Distrito de Esporte e Entretenimento do Complexo Serra Dourada. Até o próximo dia 13 de maio, os interessados podem preencher formulário para envio de sugestão, opinião, crítica ou pedido de esclarecimento. O material está disponível no site www.goias.gov.br/esporte, assim como o edital, contrato e anexos, entre outros documentos. Também será realizada audiência pública, no dia 6 de maio, na Assembleia Legislativa de Goiás, em Goiânia.

A iniciativa é da Vice-Governadoria e da Secretaria de Esporte e Lazer (Seel), em conjunto com Secretaria-Geral de Governo (SGG), Companhia de Investimento e Parcerias do Estado de Goiás (Goiás Parcerias) e Secretaria de Estado da Administração (Sead). Segundo o vice-governador, Daniel Vilela, que lidera o grupo de trabalho responsável pelas mudanças, é preciso aproximar o projeto da população. “O Serra Dourada faz parte da memória afetiva de muitas famílias goianas. É importante dar voz às pessoas”, afirma.

Modelo de modernização

Após análise minuciosa de estudos apresentados no decorrer de 2023, por três consórcios empresariais, o Governo de Goiás definiu, em fevereiro de 2024, a empresa Progen S.A. como detentora da melhor proposta de reestruturação e modernização do Serra Dourada. Ela tem no currículo a reforma e revitalização do Estádio Pacaembu, em São Paulo (SP). O contrato deve ser assinado até o fim deste ano e as obras têm previsão de início em 2025.

As intervenções propostas incluem a modernização do estádio, a reforma do Ginásio de Esportes Valério Luiz de Oliveira, o “Goiânia Arena”, a construção de um parque poliesportivo, além da execução de obras nas áreas adjacentes. A previsão é de que haja espaço para jogos, atividades esportivas e de lazer e feiras de negócios, além da oferta de inúmeros serviços à população e da instalação de um centro gastronômico. O investimento mínimo previsto é de R$ 250 milhões.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp