Governo de Goiás abre inscrições de casas a custo zero em mais cinco municípios

São 50 casas em fase final de construção em Iporá

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), inicia, na segunda-feira,13, inscrições para casas a custo zero em construção nos municípios de Cristianópolis, Iporá, Padre Bernardo, Nova Aurora e Bom Jesus de Goiás. O prazo para inscrições nestas cidades segue até 27 de março. Os interessados devem se inscrever exclusivamente no site da Agehab. As prefeituras de cada município estão prestando auxílio com pontos de apoio para quem não tem acesso à internet ou dificuldade de manusear computadores.

São 50 moradias em fase final de construção em Cristianópolis, Bom Jesus e Iporá, outras 35 em Nova Aurora e mais 32 em Padre Bernardo. Podem participar dos processos seletivos famílias com renda até um salário mínimo, nunca antes beneficiadas em programa de moradia, inscritas no CadÚnico e que morem há pelo menos 3 anos no município em questão. As casas são custeadas integralmente pelo Governo de Goiás. Em parceria, os municípios entram com o terreno regularizado e infraestrutura.

Também estão abertas neste momento inscrições nos municípios de Campestre, Santo Antônio do Descoberto, Mairipotaba e Rio Verde. Em Campestre e Santo Antônio do Descoberto, as inscrições terminam no próximo dia 16. Já em Mairipotaba e Rio Verde, o prazo final é dia 21. No total, 30 municípios da primeira etapa iniciarão os processos de inscrição nas próximas semanas.

A primeira etapa do programa conta com investimento de mais de R$ 155 milhões, para construção de 1.369 unidades habitacionais nos 30 municípios iniciais. Outros 100 municípios integram a segunda e a terceira etapas, somando cerca de 6 mil unidades já garantidas para a população goiana.

A iniciativa conta com recursos provenientes do Fundo de Proteção Social de Goiás (Protege), coordenado pelo Gabinete de Políticas Sociais (GPS). Cada moradia possui sala de estar/jantar, cozinha, circulação, dois quartos, sendo um de casal, um banheiro, área de serviço coberta, quintal, acesso de pedestre cimentado, recuo frontal gramado, com área construída de no mínimo 42 m². Uma unidade custa em média até R$ 127 mil.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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