Governo de Goiás abre inscrições de casas a custo zero em mais três municípios

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), abre inscrições para casas a custo zero do programa Pra Ter Onde Morar – Construção em mais três municípios nesta semana. Em Anhanguera e Edealina, elas se iniciaram nesta quarta-feira, 5, e vão até 19 de abril. Em Abadia de Goiás, o prazo começou na última segunda-feira, 3, e segue até 5 de maio.

No total, 122 moradias serão entregues, nas três cidades, para famílias em situação de vulnerabilidade e que possuem renda total de até um salário mínimo. Em Abadia de Goiás são 42 moradias em fase final de construção. Em Edealina são 50 casas e em Anhanguera, outras 30. As inscrições devem ser feitas pelo site agehab.go.gov.br ou nos pontos de apoio oferecidos pelas prefeituras de cada município. O Governo de Goiás investe cerca de R$ 127 mil em cada moradia, enquanto as prefeituras entram com o terreno e infraestrutura.

Entre os principais critérios para as famílias participarem do Pra Ter Onde Morar – Construção estão nunca terem sido beneficiadas em programa de moradia, estarem inscritas no CadÚnico e morarem há pelo menos 3 anos no município em questão. As famílias habilitadas passarão em seguida por sorteio realizado pela Agehab, com ampla divulgação.

O programa está concluindo sua primeira etapa, em 30 municípios, com 1.369 unidades habitacionais em andamento. Com a inclusão das etapas 2 e 3, já são quase 6 mil moradias para famílias mais vulneráveis, que não precisam pagar nada pela habitação.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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