Governo de Goiás abre inscrições de casas a custo zero em novos municípios

Governo de Goiás abre inscrições de casas a custo zero em novos municípios

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), abre inscrições para casas a custo zero nos municípios de Águas Lindas de Goiás, Formosa e Itaberaí. Moradores desses municípios poderão se inscrever a partir desta terça-feira (12/09) no site www.agehab.go.gov.br ou nos pontos de apoio disponíveis pelas respectivas prefeituras (ver serviço), parceiras do Governo de Goiás nesta modalidade do Pra Ter Onde Morar. Os editais com as regras para seleção também estão disponíveis no endereço eletrônico. As inscrições seguem até dia 26 de setembro.

Podem participar dos processos seletivos famílias com renda até um salário mínimo, nunca beneficiadas em programa de moradia, inscritas no CadÚnico e que morem há pelo menos 3 anos no município em questão. As inscrições são para 35 unidades em Águas Lindas, 48 em Formosa e 50 em Itaberaí.

Segundo o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, o Governo de Goiás manteve o foco inicial nas famílias que mais precisam na cidade do interior do Estado. “A casa a custo zero do Pra Ter Onde Morar atende aquela pessoa que não teria condições de pagar um financiamento. E esse atendimento é ainda mais emblemático porque foi iniciado primeiro no interior, historicamente relegado”, ressalta.

O secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, ressalta que essas moradias estão em fase avançada de construção. Em Mairipotaba, Rio Verde e Hidrolândia as famílias já estão usufruindo do direito de ter um lar seguro e digno. “É uma alegria levar cidadania habitacional a tantas famílias. O governador Ronaldo Caiado acertou ao criar este programa que já está em 130 municípios, com 6 mil unidades em execução”, diz. Depois que se inscreverem, as famílias que atenderem aos critérios e entregarem a documentação exigida pelo edital seguirão para a fase sorteio das casas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp