Governo de Goiás abre inscrições para 730 casas a custo zero em 15 municípios

Governo de Goiás abre inscrições para 730 casas a custo zero em 15 municípios

O Goiás Social, a Agência Goiana de Habitação (Agehab) e a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) publicaram a abertura de inscrições para as casas a custo zero do programa Pra Ter Onde Morar – Construção em 15 municípios.

O prazo para inscrição é de 21 de outubro a 19 de novembro, conforme previsto no cronograma.

Casas a custo zero

Ao todo, serão disponibilizadas 730 unidades habitacionais que estão sendo construídas nas cidades de Água Limpa, Bela Vista de Goiás, Cristianópolis, Cumari, Itajá, Itarumã, Jesúpolis, Lagoa Santa, Novo Planalto, Quirinópolis, Santa Rosa de Goiás, São Luís de Montes Belos, Porangatu, Taquaral de Goiás e Uirapuru.

A coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, destaca que a política habitacional goiana é hoje referência para o Brasil, sendo parte fundamental do trabalho do Governo de Goiás no combate à pobreza.

“Goiás é o único estado do Brasil em que a casa é faixa zero, ou seja, sem custo algum para o beneficiário. Aquelas famílias que realmente precisam passam a ter acesso à sua casa própria sem ter que pagar nada”, destaca.

Quem pode se candidatar a casas a custo zero

Entre os critérios básicos para se candidatar a uma casa a custo zero, estão:

  • renda familiar de até um salário mínimo;
  • não possuir imóvel;
  • ter vínculo mínimo de três anos com o município;
  • além de ter o CadÚnico federal atualizado.

Todos os detalhes estão nos editais publicados no site da Agehab, seção Casas a Custo Zero. No mesmo local também está disponível o link de inscrição.

O presidente da Agehab, Alexandre Baldy, salienta que a meta estabelecida pelo governador Ronaldo Caiado é para que 10 mil famílias recebam moradias totalmente de graça até o final de 2026.

“Com a entrega de cerca de 3 mil unidades até agora e a intensificação das parcerias e obras, estamos avançando a passos largos para alcançar esse objetivo”, afirma Baldy.

O titular da Seinfra, Pedro Sales, explica que as moradias são construídas com recursos do Fundo de Proteção Social (Protege), do Governo de Goiás. O Programa faz parte do Goiás Social, coordenado pelo Gabinete de Políticas Sociais (GPS).

“A execução das obras é feita em parceria com as prefeituras de cada município e as construtoras credenciadas. É esse esforço coletivo que nos faz comemorar os bons resultados que elevaram a política habitacional de Goiás à posição de destaque no Brasil”, finaliza Sales.

Informações e dúvidas: (62) 3096-5000 (ligação e WhatsApp) e @agehabgoias (redes sociais)

Municípios e número de unidades

  1. Água Limpa – 40 unidades habitacionais (UH)
  2. Cristianópolis – 100 UH
  3. Cumari – 34 UH
  4. Itajá – 48 UH
  5. Itarumã – 30 Uh
  6. Jesúpolis – 50 UH
  7. Lagoa Santa – 30 UH
  8. Novo Planalto – 30 UH
  9. Quirinópolis – 100 UH
  10. Santa Rosa de Goiás – 50 UH
  11. São Luís de Montes Belos – 44 UH
  12. Porangatu – 48 UH
  13. Taquaral de Goiás – 54 UH
  14. Uirapuru – 30 UH
  15. Bela Vista – 42 UH

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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