Governo de Goiás abre inscrições para capacitação de empresas para exportações

O Governo de Goiás, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), inicia o quarto ciclo do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) no Estado, com a abertura das inscrições para o edital nº 20/2024. Serão selecionados dez bolsistas para compor o Núcleo Operacional do programa, além de formação de cadastro reserva. A Fapeg vai operacionalizar o processo de seleção com investimento de cerca de R$ 1,9 milhão destinado pela Apex-Brasil para essa iniciativa.

O Peiex, um programa da Apex-Brasil, visa qualificar e orientar empresas goianas, especialmente micro e pequenas, para que possam iniciar a exportação de seus produtos e serviços de forma planejada e segura. Em Goiás, o programa será executado com o apoio da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC). As inscrições vão até 2 de outubro e devem ser feitas via plataforma Sparkx no site da Fapeg.

A equipe selecionada, composta por um coordenador geral, um monitor extensionista, seis técnicos extensionistas e dois apoios técnicos, terá a missão de capacitar 150 empresas goianas, preparando-as para o mercado internacional. Os valores das bolsas variam de R$ 1.299,31 a R$ 10.927,51, conforme a função desempenhada.

O secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho, destacou: “Essa é uma importante ação entre o Governo de Goiás, a Secretaria e a Fapeg com a Apex-Brasil para dar oportunidade a 150 empresas de receberem essa capacitação. Isso é muito importante para o Estado de Goiás, especialmente para as pequenas e médias empresas que precisam de suporte para exportar seus produtos”.

O presidente da Fapeg, Marcos Arriel, também reforçou o compromisso da Fundação com o fomento à ciência, tecnologia e inovação: “O Peiex é muito mais que um programa de qualificação para exportação. Ele contribui para criar uma cultura empreendedora voltada para o comércio exterior. Nosso Estado possui empresas competitivas que, com o apoio adequado, podem se destacar no mercado internacional”.

O lançamento do edital ocorreu durante a Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex), em Goiânia. Na ocasião, o diretor de Gestão Corporativa da Apex-Brasil, Floriano Pesero, elogiou a parceria e enfatizou a importância de aproveitar o momento para expandir as exportações brasileiras, especialmente de produtos manufaturados.

O Núcleo Operacional do Peiex em Goiânia funcionará na sede da SIC, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, e contará com a colaboração de universidades, institutos de pesquisa e associações empresariais de Goiás.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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