Governo de Goiás abre matrícula para Educação de Jovens e Adultos

Governo de Goiás abre matrícula para Educação de Jovens e Adultos

Governo de Goiás abre matrícula para Educação de Jovens e Adultos

Começa nesta segunda-feira, 26, o período de matrícula para a Educação de Jovens de Adultos (EJA) da rede estadual de ensino. As turmas são ofertadas de forma presencial ou à distância (EJATec). Podem se inscrever no Ensino Fundamental jovens e adultos a partir dos 15 anos de idade. Já os interessados em concluir o Ensino Médio precisam ter, no mínimo, 18 anos de idade.

Para se matricular, é necessário acessar o site www.matricula.go.gov.br, informar os dados pessoais e indicar a modalidade e a etapa que deseja cursar. As incrições ficam abertas até 21 de julho.

EJA X EJATec

A oferta da EJA é feita em etapas, sendo a 1ª etapa correspondente aos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano); a 2ª etapa equivalente aos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano); e a 3ª etapa ao Ensino Médio (1ª a 3ª série). As aulas dessa modalidade de ensino são presenciais e realizadas na unidade escolar indicada na matrícula.

Já o programa EJATec funciona no formato semipresencial, sendo 80% das aulas realizadas de forma on-line, na plataforma Moodle, e 20% presenciais. Atualmente, o programa EJATec oferta os anos finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio a distância em Goiânia e no interior do estado.

A lista das escolas que ofertam ambas as modalidades está disponível no site da Secretaria de Estado da Educação (Seduc/GO).

Confirmação de matrícula

A partir do dia 31 de julho, os jovens e adultos poderão confirmar e efetivar a matrícula na rede pública estadual de ensino. Para garantir a vaga, o interessado deverá acessar o site www.matricula.go.gov.br, consultar o nome da escola ou da escola-polo onde a vaga foi disponibilizada, e comparecer na unidade portando os documentos pessoais (RG e CPF), comprovante de endereço e Histórico Escolar. A confirmação deve ser feita até o dia 04 de agosto.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos