Governo de Goiás abre seleção para 22 pesquisadores

Governo de Goiás abre seleção para 22 pesquisadores

Estão abertas as inscrições para a chamada pública de bolsistas de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Governo de Goiás, por meio de termo cooperação celebrado com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), para atuação em projetos da Secretaria Geral de Governo (SGG). O edital prevê a seleção de 22 pesquisadores com títulos de doutor para pesquisas relacionadas às áreas de macroeconomia, fiscal, tributária, ambiental e social.

Do total de bolsas ofertadas, 12 serão destinadas a Estudos Macrofiscais; Previsões Macroeconômicas; Tributários; Indicadores de Pobreza; entre outros projetos do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB). As outras 10 serão para o projeto Potencialidades e Estratégias para a Diversificação da Matriz Energética do Estado de Goiás, da Subsecretaria de Energia, Telecomunicações e Cidades Inteligentes (STECI).

As bolsas de pesquisas terão o valor mensal de R$5.200. A duração do programa será de 12 meses, podendo ser prorrogado até o prazo máximo de 36 meses, e o investimento da chamada pública supera a marca dos R$ 4 milhões. Os interessados podem se inscrever até o dia 08 de março, exclusivamente pela internet, por meio da Plataforma Sparkx-FAPEG.

O diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo, celebra a oportunidade. “Todos esses projetos resultarão em produtos diretamente aplicáveis à política pública estadual, e irão nos fortalecer como um Estado moderno na condução de políticas públicas”, salienta. Já o subsecretário de Energia, Telecomunicações e Cidades Inteligentes da SGG, Renato Lyra, destaca o reforço no time de pesquisadores. “A instituição tem o propósito de apoiar a capacitação de recursos humanos e a execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica”, afirma.

“Essa parceria entre FAPEG e SGG foi pensada no sentido de selecionar bolsistas para áreas estratégicas. Então, a pesquisa vem para dar suporte para as tomadas de decisão do Governo de Goiás. Na medida em que os projetos forem avançando, eles servirão como subsídio para que o governo implemente políticas públicas que resultarão na melhoria do desenvolvimento econômico e social”, finaliza o presidente da FAPEG, Marcos Arriel.

O edital n° 02/2024 na íntegra está disponível no site da FAPEG, no endereço eletrônico www.goias.gov.br/fapeg/categoria/editais.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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