Governo de Goiás alerta para circulação simultânea de dengue e chikungunya

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), alerta gestores municipais de saúde e a população para a preocupante situação das arboviroses no Estado, com a circulação simultânea de dengue e chikungunya em uma mesma localidade. Exames realizados pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) mostram que as duas doenças, transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypt, foram registradas em 65 municípios.

Em cinco desses municípios, também foi registrada coinfecção em 11 pessoas, com as duas doenças, por meio do exame de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). “Pode parecer pouco, mas é preocupante. Estamos monitorando esses casos para ver se o fato de uma pessoa ter coinfecção aumenta a gravidade ou a chance de complicação, resposta que a gente ainda não tem”, diz a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.

O diretor-geral do Lacen-GO, Vinícius Lemes da Silva lembra que todos os municípios podem enviar amostras por meio de seus serviços de vigilância ou diretamente pelas unidades de atendimento. “Todos os pacientes devem ser notificados, e a amostra deve acompanhar a ficha de notificação e cadastro no Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL)”, orienta. As informações devem ser descritas no manual de procedimentos de coleta do site da Saúde estadual, pelo link

A superintendente também reforça a importância de pais ou responsáveis levarem seus filhos de 10 a 14 anos para se vacinarem. “Embora a vacina não projeta contra a zika e a chinkungunya, ela é uma vacina tetravalente, protege contra os quatro sorotipos de dengue.

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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