Governo de Goiás alerta para cuidados com a dengue durante feriado

Governo de Goiás alerta para cuidados com a dengue durante feriado

As autoridades de saúde reforçam a importância dos cuidados no combate ao Aedes aegypti, especialmente, neste feriado prolongado. O alerta é por causa do aumento das chuvas e também porque muitas pessoas aproveitam o período para viajar, deixando os imóveis fechados. “Precisamos continuar com todos os cuidados, ou seja, os hospitais com o manejo clínico correto, e manejo ambiental nas residências”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Rasível Santos. Goiás já registrou este ano 74 óbitos por dengue e mais 70 mil casos confirmados.

“Tivemos um pico da doença na oitava semana epidemiológica, mas neste momento, existe uma estabilização do quadro, principalmente nos municípios menores. Contudo, isso não quer dizer que iremos relaxar”, avaliou o secretário. Ele pediu para que os goianos fiquem atentos neste período chuvoso.

Cristina Laval, assessora técnica da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), reforçou o alerta: “Estamos na Semana Santa e teremos muitas pessoas viajando. Por isso, antes da viagem, deve-se deixar a casa livre de potenciais criadores”. Ela pediu atenção especial em relação aos vasos sanitários, ralos sem tampa e bandejas de geladeira e com a limpeza dos pratos dos vasos de planta e vasilhames onde os pets se alimentam.

Cristina Laval informou também que a circulação do vírus causador da chikungunya aumentou significativamente este ano, em Goiás. “Ele veio para ficar, exatamente como a dengue. Por isso, a importância do combate ao mosquito, que é o mesmo transmissor da doença”, disse. Em 2024, já foram confirmados 3.546 casos.

Os gabinetes de crise montados pelo Governo de Goiás nos municípios têm proporcionado o monitoramento do cenário, o apoio com medicamentos e logística, além da segurança aos gestores locais, ajudando para que sejam dadas respostas mais rápidas.

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PRF defende câmeras corporais após jovem ser baleada no Rio de Janeiro

PRF Defende Câmeras Corporais Após Jovem Baleada

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Souza Oliveira, reforçou a importância do uso de câmeras corporais após uma jovem ser baleada durante uma ação policial na última terça-feira, 24.

“Sou defensor veemente da utilização de câmaras corporais porque elas defendem a atividade policial. Mas, para que esse fato não ocorra mais, para que a gente não lamente mais vítimas dessa natureza, existem passos além de só um esforço legislativo”, disse o diretor em entrevista à GloboNews.

Durante a entrevista, Antônio afirmou que o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que restringiu o uso de armas por policiais foi ‘acertado’ e que o ambiente no Rio de Janeiro é diferente, fazendo com que o órgão desenvolva um treinamento específico para atuação na região.

Segundo a PF, um inquérito foi instaurado para apurar o caso e agentes da PRF envolvidos no caso foram afastados preventivamente.

Polêmica

Em recentes eventos, a implementação de câmeras corporais tem sido uma medida crucial para garantir a integridade das ações policiais. No caso específico, a gravação feita pela câmera corporal do policial envolvido pode fornecer evidências valiosas sobre o que realmente ocorreu

A PRF argumenta que as câmeras corporais ajudam a prevenir abusos de poder e a proteger tanto os policiais quanto os cidadãos. “As câmeras corporais são uma ferramenta essencial para a segurança pública, pois permitem que as ações sejam registradas e analisadas, garantindo que todos os envolvidos sejam tratados de forma justa e respeitosa”, afirmou um representante da PRF.

O uso de câmeras corporais já mostrou resultados positivos em outros estados, como no Rio de Janeiro, onde a Polícia Militar é obrigada a gravar todas as suas ações por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) desde maio de 2022. Essas gravações têm ajudado a esclarecer disputas e a identificar desvios de conduta entre os policiais.

No entanto, também há desafios no uso dessas câmeras. Em muitos casos, as imagens não são enviadas à Justiça ou são apagadas por não terem sido salvas corretamente. Entre 2023 e 2024, a Corregedoria da PM do Rio abriu mais de 2,6 mil processos para investigar irregularidades no uso das câmeras corporais, resultando na punição de 170 policiais.

A defensora pública Rafaela Garcez, que analisou vários casos envolvendo câmeras corporais, destacou a importância dessas gravações para a justiça. “As câmeras corporais são fundamentais para garantir que os direitos humanos sejam respeitados e que os policiais sejam responsabilizados por suas ações”, disse.

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