Governo de Goiás alerta para mitos e ‘fake news’ sobre vacinação

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Governo de Goiás alerta para mitos e ‘fake news’ sobre vacinação

Doenças como a paralisia infantil e a varíola foram erradicadas no Brasil graças às campanhas de vacinação. Atualmente, são raros os casos de pessoas com doenças infecciosas, como difteria, sarampo, caxumba, coqueluche e poliomielite. Isso só foi possível graças à imunização em massa da população brasileira. Na década de 60, por exemplo, a campanha contra a varíola erradicou a doença.

 

Apesar desses exemplos, parte da população ainda insiste em não completar o esquema vacinal, como muitos pais que são resistentes à vacinação e deixam de proteger seus filhos. Um dos principais motivos é a criação de mitos e a propagação em massa de notícias falsas envolvendo as vacinas, as conhecidas ‘fake news’. Por isso, o Governo de Goiás ressalta a importância da informação correta para eliminar mitos construídos acerca da imunização.

 

“Em primeiro lugar, as vacinas são seguras, têm o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Nas últimas décadas, foram responsáveis por salvar milhares de vidas. Infelizmente, devido à desinformação, algumas doenças estão voltando”, frisou o secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vencio.

 

O gestor também ressalta que, ao se vacinar, a pessoa está sendo responsável com a saúde. “Nada justifica a negligência de não buscar a imunização. As vacinas são testadas, passam por uma criteriosa avaliação, antes de serem liberadas para uso”, reforçou Vencio, ao comentar que é preciso subsidiar pais e responsáveis por crianças com informações seguras.

 

Confira alguns mitos sobre vacinação e as informações corretas sobre o assunto:

 

Mito – Vacina contra influenza provoca gripe
A verdade – Não é possível desenvolver a doença por meio da vacina. A vacina da gripe é composta por um vírus inativado, ou seja, morto. De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), reações leves como dor, vermelhidão e endurecimento do local onde a vacina foi aplicada podem ocorrer e tendem a desaparecer em até 48 horas.

 

Mito – Vacina tríplice viral pode causar autismo
Verdade – Uma das principais pesquisas sobre o assunto avaliou 95.727 crianças, durante mais de dez anos, nos EUA, e confirmou que a vacinação com uma ou duas doses da tríplice viral não estava associada ao risco aumentado de Transtorno do Espectro Autista (TEA), em qualquer idade.

 

Mito – Vacina contra Covid-19 não é segura
Verdade – Diante de tantas mentiras, como a alteração no DNA e infertilidade, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já atestou, por diversas vezes, a segurança e a eficácia dos imunizantes contra a Covid-19. E reforça que todos os imunizantes passam por rigoroso processo de testes.

 

Mito – Crianças só podem receber uma vacina por vez
Verdade – A OMS afirma que não há problemas em administrar diversas vacinas ao mesmo tempo. Essa vacinação combinada é indicada para que os pequenos recebam menos injeções e sintam menos desconforto.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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