Governo de Goiás alerta sobre cuidados com a saúde mental no “Janeiro Branco”

mental
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), alerta a população sobre a importância dos cuidados com a saúde mental durante o Janeiro Branco. Em 2023, o movimento tem como tema A Vida Pede Equilíbrio e faz alusão às consequências da pandemia da Covid-19, que trouxe à tona agravos mentais entre muitas pessoas, surpreendidas com as incertezas e perdas causadas pelo vírus. “Enfatizaremos estratégias de autocuidado e promoção do bem-estar, sobretudo após um período doloroso e traumático”, explica a gerente de Saúde Mental da SES-GO, Helisiane Figueiredo.
De acordo com relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou 25%, principalmente entre mulheres e jovens na faixa dos 20 aos 24 anos de idade. “A informação é fundamental para combater o estigma e o preconceito que equivocadamente impedem a busca da assistência qualificada em saúde mental”, alerta a gerente.
Em Goiás, a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) é composta por 94 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), 3 Unidades de Acolhimento Infanto Juvenil (Uais), 4 Unidades de Acolhimento Adulto (UAA), 28 Equipes Multiprofissionais de Atenção Especializada em Saúde Mental (e-MAESM), 21 Serviços Residencial Terapêutico (SRT), 715 leitos especializados em psiquiatria, 38 leitos de saúde mental em Hospital Geral e 37 leitos dia.
Após habilitação pelo Ministério da Saúde, o Centro Estadual de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq) – Prof. Jamil Issy, em Aparecida de Goiânia, se tornou um complexo de referência estadual em saúde mental. A unidade agora abriga um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (Caps AD IV), a quarta unidade habilitada no país, e quatro Unidades de Acolhimento Adulto (UAA), duas femininas e duas masculinas. O repasse mensal do governo federal será de R$ 500 mil.
Crianças e adolescentes
Para o atendimento preventivo e curativo em saúde mental para crianças e adolescentes de 3 a 18 anos, seus familiares e responsáveis, a SES-GO dispõe do Centro Estadual de Atenção Psicossocial e Infantojuvenil (Capsi). A unidade possui equipe multiprofissional (médico, psicólogo, neuropsicólogo, enfermeiro, fonoaudiólogo, assistente social e terapeuta ocupacional) que atua na promoção, prevenção terapêutica e pesquisa. De janeiro a outubro de 2022, o Capsi registrou 15.287 atendimentos ambulatoriais e 14.706 terapêuticos (individuais e coletivos).
Proadi
O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), que implanta a linha de cuidado em saúde mental na Atenção Primária à Saúde (APS), está sendo desenvolvido no Estado, em parceria com a Sociedade Israelita Albert Einstein. A iniciativa amplia a assistência e qualifica os profissionais da atenção primária para a estratificação dos casos de saúde mental.
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 50% das pessoas com transtorno mental grave e mais de 70% com transtorno mental moderado não recebem nenhum tipo de tratamento. “O projeto contribuirá para a qualificação do cuidado a partir do desenvolvimento de competências, melhoria dos processos de trabalho e fortalecimento do papel resolutivo da atenção primária”, explica Helisiane.
No planejamento estratégico do Governo de Goiás também estão previstas a implantação do Complexo de Referência Estadual em Saúde Mental de Goianésia, com um Caps AD IV e a abertura de oito leitos de saúde mental no Hospital Estadual de Formosa.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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