Governo de Goiás amplia atendimento de oncologia na rede estadual

Governo de Goiás amplia atendimento de oncologia na rede estadual

Um dos maiores desafios da saúde, o combate ao câncer é uma das determinações do Governo de Goiás, que desde o ano passado, amplia o atendimento aos casos da doença, lembrada em 4 de fevereiro, no Dia Mundial de Combate ao Câncer.

Em junho de 2022, foi inaugurado o centro de oncologia do Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), primeira unidade da rede de saúde estadual destinada ao tratamento da doença. No mesmo ano a gestão estadual iniciou o atendimento de pacientes com câncer no Hospital Estadual de Itumbiara, e no Hospital Padre Thiago da Providência de Deus, em Jataí.

O centro oncológico do HCN, em Uruaçu, dispõe de 21 leitos de internação, ambulatório com consultório e quimioterapia, equipamentos de última geração e equipe voltada ao atendimento dessa especialidade para tratamento clínico e cirúrgico.

Tem capacidade para realizar até 750 sessões de quimioterapia por mês, em um espaço com decoração personalizada e 22 poltronas leito separadas em duas salas. O centro conta também com o atendimento humanizado de diversos profissionais, proposta que permeia todo o hospital.

Em Itumbiara, na região sul do Estado, o Hospital Estadual São Marcos iniciou, no fim de 2022, o atendimento com diagnóstico e tratamento a pacientes com câncer. O local está equipado com 20 leitos de internação e 15 poltronas para as sessões de quimioterapia.

De novembro a janeiro do ano passado, entre consultas e sessões de quimioterapia, foram realizados 118 atendimentos, mas a capacidade do hospital será ampliada para 528 atendimentos mensais e 3.420 sessões de quimioterapia por ano.

Em Jataí, o Governo de Goiás repassa, desde 2019, mais de R$ 850 mil por mês ao Hospital Padre Thiago na Divina Providência para o cofinanciamento do atendimento dos casos de câncer. A unidade filantrópica oferece serviços de quimioterapia, leitos e cirurgia.

Complexo oncológico

A proposta do Governo de Goiás, de uma ampla rede hospitalar oncológica, vai ganhar força com o Hospital do Câncer de Goiás, que vai funcionar como unidade de referência, com atendimento clínico e cirúrgico, quimioterapia, radioterapia e UTI especializada.

Inicialmente, será feito na unidade o tratamento oncológico para crianças. Numa segunda fase, será aberto o tratamento para adultos. “Será a maior estrutura de tratamento de câncer de crianças, instalado em Goiânia. Será uma obra relevante, já que nós sabemos que mais de 14 mil crianças morrem no Brasil sem serem diagnosticadas ou tratadas”, pontua o governador Ronaldo Caiado.

O hospital será construído em uma área de 136,4 mil metros quadrados, no terreno próximo à Central de Abastecimento de Goiás (Ceasa) e à BR-153. O espaço também deverá ter um setor para abrigar familiares de pacientes que estiverem em tratamento na unidade, oriundos de municípios do interior de Goiás.

O Complexo Hospitalar Oncológico seguirá o modelo construtivo e arquitetônico de um dos maiores centros de atendimento a pacientes com câncer no Brasil, o Hospital de Amor, em Barretos (SP). O projeto será executado em parceria com a unidade paulista, que chegou a enviar equipe de técnicos para conhecer o local da obra, no terreno doado pelo governo federal.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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