A nova proposta de eletrificação da frota e de modernização dos equipamentos que compõem o Eixo (plataformas e terminais) foi apresentada pelo secretário-geral de Governo e presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), Adriano da Rocha Lima, na manhã desta segunda-feira, 07.
O projeto de modernização do Eixo Anhanguera – principal corredor de mobilidade urbana da região Metropolitana de Goiânia – foi readequado para atender aos anseios da população
“Teremos um Eixo totalmente reformulado, com a qualidade que o cidadão merece, diminuindo a superlotação dos ônibus, garantindo terminais modernos com rede wi-fi gratuita e ônibus climatizados, com sinal de internet. Um outro padrão de qualidade que vai ser oferecido ao cidadão goiano”, declarou Rocha Lima.
Para garantir a modernização do Eixo Anhanguera, está prevista a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), formada pelas cinco empresas participantes da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC), incluindo a Metrobus, que irá adquirir 65 ônibus elétricos novos, por meio da compra consorciada.
Além disso, serão reformados os terminais Padre Pelágio, Dergo, Praça A, Praça da Bíblia, Novo Mundo e Senador Canedo, bem como todas as plataformas e pontos de embarque atendidos pelo Eixo.
SOCIEDADE
Uma SPE é uma sociedade empresária cuja atividade é bastante restrita, normalmente utilizada para isolar o risco financeiro à atividade desenvolvida.
Ela será a responsável por adquirir e manter a frota eletrificada do Eixo Anhanguera, bem como a frota de todo o sistema, devendo, ainda, ser responsável pelos investimentos nas obras de infraestrutura do corredor Anhanguera.
O valor do investimento por parte do setor público será de, aproximadamente, R$ 400 milhões, valor este a ser pago por meio do subsídio do transporte, diluídos no novo contrato, ao longo dos anos, sem mudança na tarifa ao usuário, que permanecerá no valor atual de R$ 4,30.
Adriano da Rocha Lima conta que fechou um acordo com o consórcio formado por cinco empresas, incluindo uma estatal que é a Metrobus, que irá fazer a aquisição dos ônibus elétricos, por meio do contrato de concessão.
Segundo o secretário-geral de Governo, ao mesmo tempo, será reformado todos os terminais e plataformas do Eixo Anhanguera e suas extensões.
“Então, estamos contratando de imediato 65 ônibus elétricos que começarão a chegar no início do ano que vem. E a reforma de todos os terminais está prevista para até final de 2024”, adiantou.
ELETRIFICAÇÃO DA FROTA
Os novos ônibus elétricos serão do tipo articulado, com 21 metros de comprimento e autonomia de 250 quilômetros.
Inicialmente, estes ônibus serão alocados para o trecho original do Eixo Anhanguera com pouco mais de 13 quilômetros de extensão e que corta toda a capital.
Os demais veículos operados pelas concessionárias privadas em sua extensão não serão substituídos neste primeiro momento.
As instalações da Metrobus serão totalmente reformadas para acomodar a infraestrutura necessária para recarregar os veículos.
O Eixo Anhanguera é a espinha dorsal da rede de transporte coletivo metropolitana. Este corredor estratégico corta Goiânia de leste a oeste, conectando fisicamente 15 dos 19 municípios que compõem a região Metropolitana de Goiânia.
Por meio de suas extensões e de quase 100 linhas alimentadoras, o Eixo Anhanguera atende todas as áreas destas cidades, e já chegou a transportar mais de 150 mil usuários por dia.
Adriano da Rocha Lima explica que a região Metropolitana de Goiânia é formada por 19 municípios, onde o estado assume a conta de 16 municípios; somando esforços financeiros com Senador Canedo, Aparecida de Goiânia e Goiânia, compondo a governança do sistema do transporte coletivo.
“É a partir desta parceria que estamos reformulando as mudanças no transporte coletivo da região metropolitana”, finaliza.