Governo de Goiás apresenta novidades para o ano letivo de 2024

Entre as novidades apresentadas pelo Governo de Goiás para o ano letivo de 2024 está a ampliação de unidades escolares em duas diferentes modalidades de ensino. A proposta da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) é implementar 16 novas escolas no modelo de educação integral e sete novos colégios militares, para atender as regiões com maior demanda por vagas.

Atualmente Goiás conta com 76 Colégios Estaduais da Polícia Militar de Goiás (CEPMGs). Com o aumento significativo pela procura e de solicitação de vagas para este modelo, a pasta deve implementar novas unidades nos municípios de Catalão, Goiânia, Niquelândia, Bela Vista de Goiás, Mineiros, Rubiataba e Vianópolis:
1. CEPMG Doutor Belém, em Bela Vista de Goiás
2. CEPMG Iris Rezende Machado, em Catalão
3. CEPMG Naly Deusdará, em Goiânia
4. CEPMG Professora Alice Pereira Alves, em Mineiros
5. CEPMG Paulo Francisco da Silva, em Niquelândia
6. CEPMG Gilvan Sampaio – Rubiataba, em Rubiataba
7. CEPMG Americano do Brasil, em Vianópolis

Já para atender a proposta pedagógica de avanço no ensino em tempo integral, os gestores escolares de 16 escolas de tempo regular foram preparados para a mudança, que será realizada em 2024. As unidades atenderão tanto o ensino fundamental quanto o ensino médio:
1. Colégio Estadual Antônio Oliveira da Silva, em Goiânia
2. Colégio Estadual Parque dos Buritis, em Goiânia
3. Escola Estadual Gracinda de Lourdes, em Goiânia
4. Colégio Estadual Manoel Vicente Rosa, em Goiatuba
5. Escola Estadual Osmundo Gonzaga Filho, em Caldas Novas
6. Escola Estadual Caldas Novas, em Caldas Novas
7. Colégio Estadual Alto Paraíso, em Aparecida de Goiânia
8. Colégio Estadual Professor Gervásio Santana Dourado, em Aparecida de Goiânia
9. Colégio Estadual Jardim Cascata, em Aparecida de Goiânia
10. Colégio Estadual Jesus Conceição Leal, em Aparecida de Goiânia
11. Colégio Estadual Machado de Assis, em Aparecida de Goiânia
12. Colégio Estadual Petrônio Portella, em Aparecida de Goiânia
13. Escola Estadual Simino Rodrigues de Siqueira, em Aparecida de Goiânia
14. Colégio Estadual Elberto Alves Batista, em Aparecida de Goiânia
15. Colégio Estadual José Cândido de Queiroz, em Aparecida de Goiânia
16. Colégio Estadual Fruto da Terra, em Chapadão do Céu

Educação profissional

Outra novidade para 2024 é o projeto Jornada para o Futuro. Com a parceria da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a Seduc ofertará cursos de educação profissional em unidades de tempo integral. Estudantes do ensino médio terão a oportunidade de cursar ‘Desenvolvimento Web e Cibersegurança’, juntamente com a educação básica.

A proposta é implementar o projeto em 14 Centros de Ensino em Período Integral (Cepis):
1. Cepi Divino Pai Eterno, em Trindade
2. Cepi Dom Veloso, em Itumbiara
3. Cepi Presidente Castelo Branco, em Bonfinópolis
4. Cepi Professor Joaquim Carvalho Ferreira, em Goiânia
5. Cepi Deputado José de Assis, em Goiânia
6. Cepi Professor José Pascoal, em Silvânia
7. Cepi Pedro Vieira Januário, em Bela Vista de Goiás
8. Cepi Raimundo Santana Amaral, em Rubiataba
9. Cepi Barão do Rio Branco, em Palmeiras
10. Cepi José de Assis, em Santo Antônio do Descoberto
11. Cepi Dom Eric James Deitchman, em Mineiros
12. Cepi Buriti Sereno Garden, em Aparecida de Goiânia
13. Cepi Jayme Câmara, em Goiânia
14. Cepi Marajó, em Valparaíso de Goiás

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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