Governo de Goiás arrecada 132 toneladas de alimentos para famílias do Nordeste

Depois de um intenso trabalho, esta segunda-feira, dia 19, foi de colheita. O governador Marconi Perillo e presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Valéria Perillo, participaram, na sede operacional do Corpo de Bombeiros Militar, em Goiânia, do encerramento oficial da campanha e da saída dos caminhões com alimentos arrecadados em Goiás para as vítimas das enchentes dos estados nordestinos de Pernambuco e Alagoas.

Por determinação do governador, a instituição deflagrou a campanha em todo o Estado e a previsão era de que fossem arrecadadas 50 toneladas, mas chegou-se a 132 toneladas de alimentos, suficientes para lotar seis carretas do tipo baú.

Em função da longa distância a ser percorrida para entrega das doações, os alimentos perecíveis foram doados para a Sociedade São Vicente de Paulo, que atua em Goiás no acolhimento de idosos.

Na solenidade de envio dos alimentos Marconi lembrou que recente pesquisa nacional mostrou que, pelo sétimo ano consecutivo, o Corpo de Bombeiros é a instituição de maior credibilidade no Brasil, segundo ele, fator decisivo para o sucesso da campanha. “A verdadeira federação é essa, ancorada no princípio da solidariedade”, disse Marconi no encerramento da campanha.

Ele aproveitou para destacar os investimentos feitos na corporação nos últimos anos, que somam o montante de R$ 200 milhões, sem contar a valorização da carreira de Bombeiro Militar. Destacou que quando assumiu o Governo do Estado pela primeira vez, em 1999, existiam em Goiás apenas três municípios com unidades do Corpo de Bombeiro Militar, hoje são 42 e, no final de 2018, serão 50. “Os bombeiros de Goiás são os melhores do Brasil”, afirmou Marconi, ao agradecer os integrantes da corporação pela forma com que se engajaram na campanha.

O governador revelou que quando veio à tona o problema das enchentes nos dois estados nordestinos ligou para o secretário de Segurança Pública, Ricardo Balestreri e em seguida para o comandante-geral do Corpo de Bombeiros determinando que fosse deflagrada uma campanha para arrecadar doações da sociedade goiana às vítimas, no que foi prontamente atendido, com lançamento no dia seguinte.

Para Marconi, o grande volume de doações demonstra a força e a credibilidade do Corpo de Bombeiros Militar e o compromisso de seus integrantes aos princípios da “lealdade e da fraternidade”, que reforçam o lema dos bombeiros que é “salvar vidas”. Por fim, agradeceu aos goianos que demonstraram “espírito de carinho e solidariedade com os irmãos mais necessitados”, vítimas de enchentes.

O secretário Balestreri destacou que o brasileiro é um povo que não se abate, mesmo em momentos de dificuldades como o que está passando, quando o País vive a maior crise econômica de sua história. Em relação à atuação dos bombeiros, disse que eles são verdadeiros “educadores da cidadania”.

O comandante dos Bombeiros de Goiás, coronel Carlos Helbingen, afirmou que “Goiás é um Estado solidário”, prova é que a campanha mobilizou toda a sociedade. A primeira-dama, Valéria Perillo ressaltou que o gesto humanitário não mobilizou apenas o Corpo de Bombeiros Militar, mas toda a sociedade goiana, numa demonstração de solidariedade e de amor ao próximo.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, Manuel Cunha, encaminhou carta aos bombeiros de Goiás, na qual cumprimenta e agradece os goianos pelo gesto de solidariedade, a partir de um chamamento feito pelo governador Marconi Perillo, no sentido de ajudar verdadeiramente aqueles que necessitam de apoio.

Fonte: Gabinete de Imprensa do Governador de Goiás

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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