Governo de Goiás beneficia mais 675 mulheres em situação de violência doméstica com o Aluguel Social

Aluguel Social proporciona benefício de R$ 350 por até 18 meses

O Governo de Goiás, por meio de Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), divulgou uma nova lista relacionando 675 mulheres em situação de violência doméstica, distribuídas em 76 municípios goianos, para a entrega da documentação exigida no edital que as habilitam para o benefício do Aluguel Social. Entre os documentos está o Boletim de Ocorrência, Sentença Condenatória da Ação Penal e Relatório elaborado por assistente social; ou então medida protetiva emitida por autoridade judicial. A documentação deve ser anexada no site da Agehab.

Ao contrário da regra geral, o edital para este público específico não determina comprovação de residência por um tempo mínimo (geralmente três anos) em algum município goiano. “Essas mulheres precisam apenas comprovar a ligação com o Estado. Elas podem optar por receber o benefício em outro município goiano que não o de origem, justamente porque as vítimas podem ter necessidade de se afastar do agressor”, explica o presidente da Agehab, Alexandre Baldy.

De acordo com o titular da Seinfra, Pedro Sales, ter acesso a um abrigo seguro é fundamental no combate à violência doméstica. “O Governo de Goiás, por meio de seus programas sociais, não mede esforços para garantir a proteção da mulher e sua família”, afirma o secretário. O Aluguel Social é um benefício de R$ 350 concedido por até 18 meses. Toda mulher residente em Goiás, que se encaixe nesse perfil, pode solicitar inclusão no programa a qualquer momento.

Para mais informações, ela deve acessar o site www.goias.gov.br/agehab ou entrar em contato pelo telefone (62) 3096-5050.

No início da semana, o Governo de Goiás convocou outras 101 mulheres em situação de vulnerabilidade social para manifestar a aceitação do programa Aluguel Social. As beneficiárias estão distribuídas por 33 municípios goianos.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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