Governo de Goiás conclui neste mês entrega de 81,3 mil cartões do Renda Cidadã

Desde o início, o programa é executado dentro de parâmetros sociais justos, por meio de cadastro das famílias que realmente precisam

Até o próximo sábado (9) os beneficiários do programa Renda Cidadã em todos os 245 municípios goianos receberão seus cartões magnéticos. Na capital, a entrega será realizada até o final do mês. Equipes da Secretaria Cidadã realizam as entregas com o auxílio de outras pastas do governo estadual e das prefeituras. No total, serão 81.306 cartões que dão direito aos saques dos benefícios nas agências da Caixa Econômica Federal ou agências lotéricas.

 Para a retirada do cartão, o beneficiário deve apresentar o documento pessoal com foto, Carteira de Identidade ou CNH. O governo de Goiás, por meio da Secretaria Cidadã, iniciou em abril, as entregas dos cartões aos novos beneficiários em todo o estado. Com o Renda Cidadã, as famílias passaram a ter um repasse mensal em dinheiro, feito via cartão magnético.

Desde o início, o programa é executado dentro de parâmetros sociais justos, por meio de cadastro das famílias que realmente precisam. Atualmente, mais de 100 mil famílias goianas são beneficiárias, num investimento total de R$ 67 milhões por ano.

Os repasses variam de R$ 100 a R$ 160 por família, dependendo da composição e necessidades especiais de cada grupo familiar. Ao longo dos anos, o Governo de Goiás foi aprimorando a gestão do programa, hoje administrado por um banco de dados interligado ao CadÚnico (Cadastro Único da Assistência Social), o cadastro nacional utilizado pelo programa Bolsa Família.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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