Governo de Goiás convoca mais 11 municípios para entrega de documentos do Aluguel Social

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), convoca as famílias inscritas no programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social nos municípios de Alto Paraíso de Goiás, Inhumas, Mineiros, Morrinhos, Nova América, Novo Gama, Planaltina, Posse, São João D’Aliança, Uruaçu e Abadia de Goiás para a entrega de documentos que darão direito ao benefício. A documentação deve ser enviada digitalmente pelo site da Agência (goias.gov.br/agehab) até 12 de abril.

Candidatos que não têm acesso à internet podem solicitar auxílio nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou unidades Vapt Vupt de suas respectivas cidades. “Nós entendemos as dificuldades que este público tem com relação às tecnologias, principalmente os mais idosos. Por isso, providenciamos parcerias com as Secretarias de Assistência Social dos municípios e também com as unidades Vapt Vupt, nas cidades onde elas existem, para dar todo suporte. Ninguém vai ficar prejudicado”, afirma o presidente da Agehab, Alexandre Baldy.

O secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, lembra que o Aluguel Social foi uma resposta imediata do Estado às famílias que não podiam aguardar pela construção de moradias. “O programa foi criado em 2021 para atender às famílias que passavam por dificuldades para manter a moradia durante a crise gerada pela pandemia de Covid-19. Hoje o programa foi estendido diante da sensibilidade do governador em continuar atendendo uma demanda ainda persistente”, frisa Sales.

Entre os critérios para receber o benefício estão o cadastro atualizado no CadÚnico federal, morar há pelo menos três anos no município e morar de aluguel. É preciso também atender a pelo menos um dos requisitos específicos listados no edital, entre eles superendividamento, moradia improvisada, idoso, deficiente e família só com pai ou só com mãe (monoparental). Também é requisito específico ser bolsista do Probem ou estudante da Universidade Estadual de Goiás (UEG), por exemplo. Somente um deles já dá direito ao benefício.

O Aluguel Social está em 85 cidades goianas. O recurso mensal de R$ 350 é concedido por 18 meses. Somente no caso de família com pessoa com deficiência ou no espectro autista é possível renovar o benefício. Depois que terminar o período de entrega de documentos, as famílias têm mais 30 dias para resolver pendências. Na sequência, é agendado o evento de entrega dos cartões.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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