Governo de Goiás cria comitê gestor da Lei Aldir Blanc

Nesta terça-feira, 29, o Governo de Goiás publicou o decreto nº 9.720, que cria o comitê gestor responsável por administrar a Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc e tratar de ações para o setor que foi prejudicado durante a pandemia da Covid-19.  A gestão e operacionalização do grupo de trabalho será feita pela Secretaria da Cultura (Secult Goiás), que fará a transferência dos recursos pela União ao Estado, através da Plataforma +Brasil. 

O secretário de Cultura, Adriano Baldy, será o presidente do conselho e realizará acompanhamento, controle, fiscalização e prestação de contas da aplicação da lei no Estado. Os recursos serão depositados e movimentados em conta especificada da pasta, pelo Banco do Brasil, e serão cadastrados na Plataforma +Brasil, tendo a Secult um prazo de 60 dias para publicação ou destinação dos recursos.

Uma das ações emergências que será realizada pelo comitê é distribuição da renda emergencial mensal aos trabalhadores do setor cultural, também será feita a elaboração e publicação de editais, chamadas públicas e outros instrumentos aplicáveis para prêmios ou bens e serviços vinculados ao segmento cultural.

A Secult deve cadastrar e avaliar quem serão os contemplados pelo benefício do governo federal. Será feito o mapeamento dos perfis a partir das análises, a Secretaria definirá quem se encaixa na Lei Aldir Blanc. 

Os interessados devem se inscrever na plataforma Mapa Goiano. A ferramenta já está em vigor e por ela o trabalhador irá solicitar o auxílio. 

A lei

Por meio da Lei Almir Blanc, o governo federal destina R$ 3 bilhões para estados, municípios e Distrito Federal, como benefício aos trabalhadores informações da cultural de todo o Brasil, setor que foi muito penalizado pela pandemia da Covid-19. Para Goiás, os recursos somam R$ 98,2 milhões, dos quais R$ 49,1 milhões para projetos da Secult e R$ 49,1 milhões para os municípios.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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