Governo de Goiás dá início às obras de reforma do HGG

O Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) vai ganhar uma nova área de internação, com as obras de revitalização do 3° e 4° andares. A ordem de serviço foi assinada nesta terça-feira ,14, pelo governador em exercício, Daniel Vilela, representando o governador Ronaldo Caiado, que está em missão oficial à China.

Daniel Vilela reforçou que a obra é fruto de um compromisso do Governo de Goiás com a oferta de atendimento de qualidade para os goianos. “Essa reforma faz com que o HGG avance na excelência e na qualidade dos serviços. Esses investimentos são uma prioridade para essa gestão”, salientou.

A previsão de conclusão das obras é de 14 meses, com investimento de R$ 13 milhões, informa o secretário estadual de Saúde, Sérgio Vencio. “O dinheiro já está em caixa, então a obra tende a ser feita de uma forma bastante rápida, para a gente não impactar nas metas e no atendimento”, explicou o gestor.

Obras

A reforma prevê a revitalização de todos os espaços de internação, atendendo a concepção de apartamentos conjugados, adequados às normas técnicas e sanitárias. Além disso, as acomodações vão contar com móveis modernos como camas elétricas, macas hidráulicas, cadeiras para acompanhantes, armários de cabeceira, cadeiras de rodas e de banho.

Com as adequações que estão sendo realizadas para a ampliação e reforma do Novo HGG, o atendimento passará por uma redução, devido ao bloqueio de leitos em reforma, mas não haverá interrupção. As obras foram planejadas para ser executadas em cinco etapas, sem que nenhum serviço seja paralisado.

Toda a obra segue o regulamento técnico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que contempla planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde, focada na prevenção de infecções hospitalares e promovendo mais conforto e humanização aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Uma das entregas previstas para este ano é a expansão da recepção central da unidade de saúde. Atualmente, três contêineres funcionam como recepção provisória, até a conclusão das obras. Os contêineres são climatizados e garantem o conforto de todos. Também estão sendo contemplados nas obras de expansão o Centro Estadual de Atenção ao Diabetes (Cead) e o Centro de Serviços Especiais (Cesesp).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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