Governo de Goiás distribui 60 mil notebooks para alunos da rede estadual

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), entrega 60 mil notebooks, do tipo Chromebooks, a todos os alunos da 3ª série do Ensino Médio da rede estadual de ensino. Os estudantes vão receber o equipamento no retorno parcial às aulas presenciais, em agosto. O investimento foi de R$ 144 milhões.

O objetivo é dar condições de conectividade aos estudantes no regime híbrido de ensino. Os alunos poderão levar os computadores para casa e utilizá-los para estudar e participar das aulas remotas. Por meio da assinatura de um termo de cessão de uso, o aluno ficará com o computador até o final do ano letivo, quando irá devolvê-lo para a escola, a fim de beneficiar outro estudante no próximo ano.

“Goiás hoje é referência nacional em educação. Temos escolas recuperadas, novos laboratórios, salas de aula, cozinha, garantia à alimentação e todo o equipamento necessário”, afirma governador Ronaldo Caiado sobre os avanços na área.

“Os investimentos que a atual gestão vem fazendo em tecnologia são inéditos e históricos. Os estudantes vão poder continuar a estudar em casa e com isso ganhar cada vez mais o poder de competitividade para enfrentar as provas do Enem”, destacou a secretária Fátima Gavioli.

Sobre a escolha da 3ª série para a entrega de computadores, a superintendente de Ensino Médio da Seduc, Osvany Gundim, justificou “Os estudantes da 3ª série vão prestar o Enem ou vão para o mercado de trabalho no final do ano. Considerando que ela foi uma das séries mais prejudicadas pela pandemia, temos muito o que fazer, do ponto de vista pedagógico, para minimizar as perdas de aprendizagem desses alunos”.

O que é Chromebook?

O superintendente de Tecnologia da Seduc, Bruno Marques, conta que o Chromebook é um computador similar ao notebook, porém com algumas diferenças. “A gente costuma chamar o Chromebook de um desktop educacional. Ele é mais leve, no sentido de que não tem um sistema operacional como o Windows (ele usa o sistema Google OS), e os aplicativos que se usa nele são semelhantes ao do celular”, explicou.

Bruno também ressaltou que, como muitas funcionalidades do Chromebook precisam de Internet, os alunos que não tiverem conectividade em casa podem usar a escola como ponto de apoio para baixar vídeos e atividades e atualizar os programas, e continuar estudando off-line em casa. “Eles podem ir para a escola, atualizar e carregar os programas, e depois continuar a trabalhar em casa”, reforçou.

Programa Conectar

Para garantir Internet de alta velocidade em todas as escolas estaduais, o Governo de Goiás lançou o programa Conectar, em maio deste ano. O programa destina às escolas estaduais, mensalmente, recursos proporcionais ao número de estudantes matriculados para a contratação de links de Internet com velocidade suficiente para atender todos os seus alunos e professores.

Os valores variam entre R$ 233,00, para escolas com menos de 210 alunos, e R$ 300,00, para as escolas com mais de 1.700 estudantes. O programa Conectar conta com investimento estadual de R$ 4,8 milhões.

Foto: Seduc

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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