Governo de Goiás distribui livros literários para crianças de 245 municípios

Reforço escolar em Português e Matemática chega aos 246 municípios goianos

Com o objetivo de fortalecer a alfabetização no estado, o Governo de Goiás iniciou, neste mês de agosto, a distribuição de kits de livros literários para todas as turmas da educação infantil e do 1º e 2º ano do ensino fundamental em 245 cidades goianas. 

Toda a ação faz parte do programa AlfaMais Goiás, com desenvolvimento da Secretária de Estado da Educação (Seduc) em parceria com as prefeituras. Os livros serão entregues a mais de 337 mil estudantes matriculados no ciclo de alfabetização.

Além de beneficiar os alunos, o programa irá conceder às escolas o acesso aos softwares de gestão escolar e administrativa da Seduc. E ainda irão atribuir uma bolsa-auxílio para três profissionais de cada secretaria municipal de educação para acompanhar e monitorar as ações do AlfaMais Goiás.

Todo o material que está sendo distribuído foi elaborado pelos profissionais da rede pública estadual. Em outra frente, o programa tem possibilitado a participação de 28 mil profissionais em curso de formação constituído de quatro módulos, com previsão de término em dezembro deste ano.

“Os investimentos na alfabetização, sobretudo neste momento, de impactos da pandemia de Covid-19, ampliam o trabalho desenvolvido até aqui pelo Governo de Goiás na educação pública estadual”, disse a  secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli, sobre a ação.

Ainda que a educação básica seja uma responsabilidade dos governos municipais, todo este trabalho em conjunto do Estado e prefeituras irá garantir que estes alunos contemplados cheguem em melhores condições às próximas etapas escolares.

Avaliação

Em 2021, os alunos incluídos no AlfaMais Goiás passaram por uma avaliação com teor diagnóstico; já em 2022, foi realizada uma avaliação de fluência leitora e, no final do ano, em dezembro, está prevista a avaliação da escrita. O objetivo dos exames é verificar o desempenho dos estudantes e a necessidade de ajustes no programa.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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