Governo de Goiás divulga linhas de crédito para produtores rurais na Ceasa

O Governo de Goiás, por meio da GoiásFomento, realizará nos dias 14 e 16 de março uma ação nas Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa Goiás) com o objetivo de divulgar as linhas de crédito disponíveis para os produtores rurais. O evento será realizado em um estande em frente à Rádio Ceasa, das 6h às 14h.

Entre as linhas de financiamento ofertadas para esse segmento econômico está a Produtor Empreendedor, que oferece até R$ 100 mil para serem investidos pelos empreendedores do campo em aquisição de equipamentos para produção de energia fotovoltaica; construção, instalação e modernização de benfeitorias na propriedade rural; aquisição de estufas, insumos voltados para a produção de mudas, horticultura, agricultura orgânica, apicultura, entre outros.

A linha de crédito Produtor Empreendedor tem prazo de pagamento de até 48 meses, período de carência de até 12 meses e taxa de juros pré-fixada de 0,5% ao mês. Durante os dois dias de ação na Ceasa, os técnicos da Agência de Fomento estarão disponíveis para tirar dúvidas dos interessados, orientando sobre a lista de documentos necessários e o passo a passo a ser seguido para pleitear o financiamento.

Os técnicos da GoiásFomento vão divulgar ainda as linhas de crédito do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), que são operacionalizadas pela instituição financeira e têm limite maior, de R$ 2 milhões.

Diretrizes

O presidente da GoiásFomento, Eurípedes do Carmo, ressalta que a instituição financeira atende às diretrizes do governador Ronaldo Caiado de facilitar o acesso ao crédito para os empreendedores goianos. Por isso, estão sendo realizadas ações em locais onde se encontram os potenciais clientes, visando divulgar quais são os financiamentos disponíveis e o que deve ser feito para obter o crédito.

No final de janeiro e início de fevereiro, a Agência de Fomento promoveu uma ação semelhante na Região Noroeste de Goiânia com foco em comerciantes. “Esta ação na Ceasa é mais um passo no sentido de apoiar a atividade dos pequenos e micro produtores rurais, e nesse caso principalmente os horticultores que fornecem seus produtos nesse importante entreposto de comércio de frutas, verduras e legumes de Goiás”, afirma.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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