Governo de Goiás divulga lista de 1.762 aprovados no programa CNH Social

O Governo de Goiás, por meio do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), divulgou nesta sexta-feira (29) a segunda chamada da 6ª etapa do programa CNH Social. Foram abertas 1.762 vagas remanescentes. A listagem com os nomes dos classificados foi publicada exclusivamente no site www.detran.go.gov.br.

Nesta etapa, o programa ofereceu 11.010 vagas para obtenção da primeira habilitação, mudança ou adição de categoria. Para assegurar o benefício, os contemplados têm 15 dias para efetuar a matrícula on-line e até 30 de maio para entregar a documentação em um dos postos de atendimento presencial, onde será efetuada a abertura do Registro Nacional de Carteira de Habilitação (Renach).

A matrícula online deve ser realizada exclusivamente pelo site da autarquia. A perda do prazo ou não entrega dos documentos comprobatórios implicará em desclassificação.

Criado pelo Governo de Goiás, por meio do Detran-GO, o programa promove a inclusão social dos contemplados e abre novas oportunidades no mercado de trabalho. Ele oferece aos convocados a possibilidade de tirar a primeira habilitação, adicionar ou mudar a categoria da CNH. Desde 2019, foram beneficiadas mais de 17 mil pessoas.

Os convocados terão direito à isenção das taxas do Detran-GO (Inclusão no Renach, Licença de Aprendizagem de Direção Veicular, agendamento de prova teórica, agendamento de exame prático). Também estarão isentos de pagar pelos exames médico e psicológico, junta médica, quando se tratar de candidato com deficiência, e toxicológico, exigido para categoria profissional. Por meio de parcerias, serão oferecidos ainda o curso teórico, de legislação de trânsito, as aulas práticas de direção e até três retestes.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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