Governo de Goiás divulga lista de convocados do programa “Pra ter onde morar”

Governo de Goias divulga lista de convocados do programa “Pra ter onde morar”

Governo de Goiás divulga lista de convocados do programa “Pra ter onde morar”

Foi divulgada pelo Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), a lista dos convocados para o programa “Para ter onde morar”. Foram convocadas as primeiras 3 mil famílias que finalizaram as inscrições. A entrega da documentação poderá ser feita diretamente pelo site da Agência Goiana de Habitação.

As pessoas que tiverem dificuldade para anexar os documentos de forma virtual, poderá procurar uma das unidades do Vapt-Vupt a partir desta quinta-feira (16) ou a sede da Agehab em Goiânia. O prazo para a entrega dos documentos vai até o dia 22 de dezembro.

O objetivo do programa “Para ter onde morar” é criar uma nova frente de combate ao déficit habitacional no estado de Goiás. As famílias sem casa própria que se enquadram nos requisitos e tenham dificuldade de arcar com os custos do aluguel receberam uma ajuda mensal de R$350. O benefício tem duração de 18 meses, podendo ser prorrogado.

“As pessoas vulneráveis, que não tem onde morar, que estão, hoje, sendo despejadas por não terem condições para pagar o aluguel, irão receber o aluguel social, para que possam viver dignamente. Nós precisamos escrever uma outra história no Estado de Goiás, precisamos interromper o ciclo da pobreza”, afirmou o governador Ronaldo Caiado sobre o programa.

A partir de agora as inscrições são permanentes e estão abertas no site da Agehab para moradores de Goiânia e Aparecida de Goiânia. Segundo o governador a meta do programa é beneficiar 30 mil famílias em todo o estado.

Atendimento urgente

Segundo o presidente da Agência Goiana de Habitação, Pedro Sales destacou que o programa atende uma demanda urgente e específica da população em vulnerabilidade e que está super endividada. O projeto de lei n° 21.186 que institui o Aluguel Social, entrou em discussão na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) no dia 25 de novembro e foi sancionada no dia no dia 30 de novembro pelo governador.

“Os primeiros cartões do programa já foram entregues na segunda edição do Mutirão Iris Rezende, em Aparecida de Goiânia, nos dias 11 e 12 de dezembro. A população está vendo que o Governo de Goiás tem se empenhado para fazer com que uma iniciativa tão importante como essa chegue até quem mais precisa. E agora vamos entregar os 3 mil primeiros cartões até o final do mês. O governador Ronaldo Caiado pediu o máximo de empenho para que o benefício chegue com agilidade e responsabilidade a quem necessita. É isso que estamos fazendo”, destacou o presidente da Agehab, Pedro Sales.

Locais de atendimento presencial

Agehab – Rua 18-A, 541, Setor Aeroporto – segunda a sexta-feira, das 8h às 17h
Vapt Vupt Araguaia Shopping – Rua 44, Setor Central – segunda a sexta-feira, das 8h às 17h
Vapt Vupt Campinas – Avenida Anhanguera, 7.840, Setor dos Funcionários – segunda a sexta-feira, das 8h às 17h e sábado das 8h às 13h
Vapt Vupt Mangalô – Avenida Mangalô, Qd. 156 Lt.1-6, Setor Morada do Sol – segunda a sexta-feira, das 8h às 17h e sábado das 8h às 13h
Vapt Vupt Passeio das Águas – Avenida JK, Qd. 30, Lt. 26/01, Residencial Humaitá – segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30
Vapt Vupt Portal Shopping – Avenida Anhanguera, 14.404, Bairro Capuava – segunda a sexta-feira, das 10h às 19h e sábado das 8h às 13h
Vapt Vupt Praça da Bíblia – Avenida Anhanguera, 2727, Setor Leste Universitário – segunda a sexta-feira das 8h às 17h e sábado das 8h às 13h

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos