Governo de Goiás divulga lista de pré-selecionados para Programa Aprendiz do Futuro

Governo de Goiás divulga lista de pré-selecionados para Programa Aprendiz do Futuro

O Governo de Goiás divulgou, na quarta-feira (01), os nomes dos 5 mil jovens pré-selecionados para participar do Programa Aprendiz do Futuro. O resultado preliminar está disponível no site www.aprendizdofuturo.org.br.
No mesmo endereço eletrônico é possível visualizar a lista de pessoas que estão no cadastro de reserva, além de ter acesso ao formulário para recurso, que tem prazo de envio até esta sexta-feira (03).
Os recursos e o resultado final serão divulgados no dia 10 de setembro, com convocação dos selecionados a partir do dia 13 de setembro. Os jovens contratados para aprendizagem profissional em órgãos estaduais passarão por cursos de qualificação técnica e terão o desempenho escolar acompanhado. Eles recebem, além do pagamento do programa, no valor de R$ 516,66, vale-alimentação, vale-transporte, seguro de vida, uniforme e crachá.
Sobre a iniciativa
O Programa Aprendiz do Futuro oferece, inicialmente, vagas para 5 mil jovens de 14 e 15 anos, com renda familiar de até dois salários mínimos.  As vagas são para os 246 municípios goianos. Os interessados devem ser alunos da rede pública ou bolsistas da rede particular.
Estudantes com deficiência têm cota de 5% a 10% e não precisam obedecer ao critério da idade.  Jovens de comunidades tradicionais (quilombolas, ciganas ou indígenas), vítimas de um ciclo familiar de violência doméstica ou remanescentes do sistema socioeducativo têm prioridade.
Entre os objetivos do Aprendiz do Futuro estão a promoção da inclusão social, aumento na renda familiar, melhoria na qualidade de vida e garantia da permanência do jovem na escola.
O programa visa ainda contribuir para a formação e qualificação técnico-profissional dos beneficiados. Os cursos oferecidos estão entre as principais demandas do mercado, e as disciplinas escolares básicas, como português e matemática, serão reforçadas.
Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) – Governo de Goiás

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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