Governo de Goiás divulga listas de famílias habilitadas às casas a custo zero em 18 municípios

Casas a custo zero: famílias inabilitadas ainda têm chance de recorrer

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), publicou na última sexta-feira, 12/04, listas de famílias habilitadas e inabilitadas para concorrerem a 819 casas a custo zero em 18 municípios. As listas estão publicadas no site www.goias.go.gov.br/agehab. O período de inscrições já foi encerrado e a próxima etapa será o sorteio das famílias contempladas.

As listas divulgadas são relativas aos seguintes municípios: Santa Tereza (30 unidades habitacionais), Estrela do Norte (30), Indiara (47), Mineiros (50), Senador Canedo (99), Santa Helena (50), Piracanjuba (49), Mimoso (28), Porteirão (24), Abadiânia (50), Acreúna (50), Taquaral (60), Montividiu (50), Perolândia (50), Rio Quente (49), Gouvelândia (43), Fazenda Nova (30) e Israelândia (30).

O presidente da Agehab, Alexandre Baldy, informa que as listas são preliminares e nelas estão relacionados os motivos da exclusão, que podem ser corrigidos. “A família considerada inelegível ainda tem um prazo para recorrer até o dia 16 de abril. Se for um problema de preenchimento errado, por exemplo, ela poderá enviar documentos que comprovem que atende sim aos requisitos”, destaca ele.

Um dos maiores motivos de exclusão verificados se refere ao período mínimo de moradia no município. Neste caso, basta enviar um dos documentos que comprovam que a residência na cidade pelo prazo previsto no edital para voltar a concorrer às casas a custo zero. “Nosso processo seletivo prima pela transparência em todas as etapas do processo. Esta é a determinação do Governo Caiado, que estamos seguindo à risca”, afirma.

O secretário da Infraestrutura, Pedro Sales, ressalta que o Governo de Goiás conta com o maior programa habitacional do Brasil voltado para pequenas cidades. “O sucesso do programa deve-se às parcerias com as prefeituras. Recentemente foi ampliado para 7 mil o número de casas a custo zero garantidas em Goiás. O programa é um grande caso de sucesso”, avalia Pedro Sales.

 

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp