Goiás doa prensa, elevador de carga cooperativa de reciclagem de Alto Paraíso

Equipamentos que serão doados pela Semad chegam ao galpão da cooperativa Reciclealto reciclagem

Goiás doa prensa, elevador de carga cooperativa de reciclagem de Alto Paraíso

A secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Vulcanis, entrega, nesta sexta-feira,17, equipamentos de proteção ambiental (EPIs) e instrumentos de trabalho à Reciclealto, uma cooperativa de reciclagem de lixo que funciona em Alto Paraíso, região Nordeste de Goiás, e processa cerca de 30 toneladas por mês.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de autocomposição ambiental, procedimento no qual o autuado discute com a Semad um acordo para regularizar os passivos ambientais lavrados nos autos de infração e evita, dessa maneira, que o procedimento administrativo contra ele se prolongue. Pela autocomposição, é possível reduzir as multas em até 60%. Os valores são convertidos em prestação de serviços para preservação, melhoria e recuperação do meio ambiente.

Vulcanis entregará à Reciclealto uma prensa enfardadeira de 40 toneladas, um elevador para mil quilos, 39 calças de brim, 186 protetores auriculares, 63 óculos de proteção, 45 pares de botina e 52 máscaras de proteção. Nas próximas semanas, a cooperativa também vai receber 150 pares de luva, mais 13 protetores auriculares e 57 máscaras.

“Os recursos financeiros que chegam à Semad por meio da autocomposição ambiental são integralmente usados para fortalecer ações positivas para natureza, como essa. Investir na reciclagem equivale a combater o descarte inapropriado e colabora com a preservação do planeta”, afirma a secretária de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis.

“A prensa e o elevador ampliarão a nossa capacidade de prensagem e de processamento de forma significativa”, diz Surya Mendes, consultor ambiental da Reciclealto. “E os EPIs, por sua vez, proverão ainda mais segurança aos nossos cerca de 20 colaboradores envolvidos na operação. Sem dúvida, é uma parceria que traz impactos significativos”.

A prensa que a Semad adquiriu vai ser utilizada para formar fardos de resíduos recicláveis separados por categoria. A compactação facilita o armazenamento e o transporte. para indústrias recicladoras. Já o elevador será usado para levar os fardos até o caminhão, de modo a proteger funcionários do risco de acidentes.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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