Governo de Goiás e Instituto Ronald McDonald realizam McDia Feliz

O Governo de Goiás e o Instituto Ronald McDonald renovaram, em 2024, a parceria para a realização da 36ª edição do McDia Feliz. A ação ocorre neste sábado (24/8), com toda a renda das vendas deste dia destinada para o combate ao câncer infantojuvenil no estado. A iniciativa foi viabilizada de forma conjunta entre as secretarias da Saúde (SES) e de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), com o apoio do Goiás Social.

“Quero convidar a todos para este momento, já que a renda vai ser revertida para prevenção e combate ao câncer infantojuvenil. Inclusive vamos inaugurar, no início de 2025, a ala pediátrica do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora), que vai cuidar de das nossas crianças e adolescentes”, reforçou o secretário da Saúde, Rasível Santos. “Com os recursos arrecadados, vamos aprimorar a qualidade e a infraestrutura dos tratamentos”, complementou o titular da SIC, Joel de Sant’Anna Braga Filho.

No sábado, o restaurante da avenida T-7, em Goiânia, realizará a abertura oficial da campanha, a partir das 10 horas. O evento terá apresentações artísticas, animação com palhaços e shows. Toda a programação segue até 15 horas, na unidade do setor Bueno. Os lucros da campanha serão adquiridos especificamente com a venda dos sanduíches Big Mac, no valor unitário de R$ 19,00. Para participar, basta o consumidor fazer seu pedido de Big Mac em algum restaurante McDonald’s pelo balcão ou “Drive-Thru”.

Capacitações

Com os recursos do McDia Feliz de 2023, o Instituto Ronald McDonald realizou, em abril deste ano, capacitações do Programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil. O objetivo é formar os profissionais de saúde, principalmente aqueles que atuam na Atenção Básica, para a melhor identificação da doença entre crianças e adolescentes, na faixa etária de 0 a 19 anos. Quase 400 pessoas já participaram da atualização e a meta é chegar a 600 profissionais capacitados até o final deste ano.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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