Governo de Goiás e OVG abrem 48 vagas temporárias para o Natal do Bem 2023

Governo de Goiás e OVG abrem 48 vagas temporárias para o Natal do Bem 2023

O Governo do Estado e a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), por meio do Goiás Social, abriram 48 vagas de emprego para o cargo de auxiliar de eventos, para atuação no Natal do Bem 2023, em Goiânia, entre os dias 13 de novembro de 2023 e 6 de janeiro de 2024. Os interessados devem ter ensino fundamental completo e realizar inscrição no site da Organização (ovg.org.br) até o dia 13/09.

O regime de contratação é CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), com carga horária de 30 horas semanais e salário de R$ 1.355,00 + adicional noturno + hora extra. De terça a sexta-feira, o expediente é das 17h às 23h e aos sábados, domingos e feriados, das 15h às 23h. O posto de trabalho será no Centro Cultural Oscar Niemeyer, na capital.

“Quando pensamos no Natal do Bem, pensamos em ajudar quem mais precisa, em levar a magia do Natal a todas as famílias. Ao organizarmos essa grande festa, também temos a possibilidade de oferecer vagas de emprego, ou seja, é um evento com objetivo social, mas que também movimenta a economia”, destaca a presidente de honra da OVG e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado.

Além das vagas de emprego, a OVG está selecionando comerciantes do ramo alimentício para fazerem parte da Vila Gastronômica do Natal. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (62) 98248-0068.

Natal do Bem

Considerado um dos maiores eventos natalinos do Brasil, o Natal do Bem, organizado pelo Governo do Estado por meio da OVG e do Goiás Social, bateu recorde de público em 2022 ao receber mais de meio milhão de pessoas. A atração é oferecida de forma totalmente gratuita e reúne famílias de todo o estado. Entre as atividades, estão apresentações artísticas e culturais, além de decoração luminosa, Parada Natalina e Vilas de Natal, Gastronômica e de Brinquedos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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