Governo de Goiás e Prefeitura de Goiânia firmam parceria para acelerar regularização fundiária na capital

Com o propósito de destravar o andamento de processos referentes à regularização fundiária de quatro bairros da capital, o presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Lucas Fernandes, e o secretário de Planejamento Urbano e Habitação de Goiânia, Agenor Mariano, firmaram parceria para a criação de um grupo de trabalho que terá como missão acelerar a entrega da escritura a moradores que esperam pelo benefício há décadas. Serão contempladas com a iniciativa famílias do Conjunto Vera Cruz, Jardim Europa, Bairro Anhanguera e Setor Sul.

De acordo com Lucas Fernandes, as atividades do grupo começam já na próxima segunda-feira, 22. “O governador Ronaldo Caiado está sensível às necessidades dessas famílias e dará todas as condições para que a regularização dos imóveis se concretize o mais rápido possível”, afirmou, ao citar a nova lei proposta pelo Executivo estadual que trata sobre o assunto.

Do lado da Prefeitura, também há o compromisso de agilizar a análise e aprovação dos projetos, etapa que antecede a documentação dos imóveis. “Essa parceria com a Agehab permitirá que mais famílias da capital possam ter acesso às escrituras dos seus imóveis”, ressaltou Agenor Mariano, durante a reunião realizada na última quarta-feira, 17.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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