Governo de Goiás entrega 571 moradias do Crédito Parceria em Luziânia e Valparaíso de Goiás

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), entregou neste sábado (18/05) um total de 571 unidades habitacionais construídas em dois municípios do Entorno do Distrito Federal. Em Luziânia, os beneficiários receberam 132 moradias no Residencial Alto Maravilha VII e VIII e 39 no Recanto Roriz I, totalizando 171 habitações entregues. Em Valparaíso de Goiás, foram repassadas aos novos donos as chaves de 400 unidades habitacionais no Varandas Residencial Prime.

A operadora de caixa Simone Pereira dos Santos, 36 anos, foi uma das contempladas em Luziânia. Mãe de dois filhos (Helena, de 6 anos, e Miguel, de 3 meses), ela não conteve a emoção. “Essa é a realização do meu maior sonho. Sou mãe solo e não vejo a hora de mudar para nosso apartamento. Aqui pretendo ser muito feliz com os meus pequenos”, declarou.

Beneficiária de Valparaíso de Goiás, a advogada Lorena Beatriz Teixeira, de 25 anos, disse que ter a casa própria era um sonho de criança. “Sempre sonhei com esse momento. Meu contrato de aluguel vence hoje e agora é vida que segue, mais segura é muito mais feliz”, afirmou.

O presidente da Agehab, Alexandre Baldy, explica que o Entorno do Distrito Federal está recebendo a maior parte dos investimentos do Crédito Parceria, uma modalidade que ajuda a eliminar a entrada ou reduzir o valor da parcela dos imóveis. “O subsídio no valor de R$ 45.800 possibilita o acesso à moradia para famílias que ganham até três salários mínimos”, ressalta Baldy.

Já o secretário de Estado da Infraestrutura, Pedro Sales, informa que o atendimento preferencial à região do Entorno é uma determinação do governador Ronaldo Caiado. “Estabelecemos parcerias com grandes construtoras que atuam na região para reduzir a demanda por moradia de qualidade. Somente em Valparaíso, já foram entregues 3.293 unidades habitacionais”, declara Pedro Sales.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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