Última atualização 16/11/2022 | 09:42
O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), entrega os cartões do programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social nesta quinta-feira,17, a partir das 10h, para 350 famílias do município de Posse. Elas devem comparecer com os documentos pessoais ao evento de entrega que será realizado na quadra da Escola Municipal Professora Avani. Os cartões serão entregues junto com as instruções para usar o aplicativo. A lista com a convocação dos beneficiários está publicada em www.agehab.go.gov.br.
Para o presidente da Agehab, Pedro Sales, o programa chega ao final do ano com números expressivos. “É gratificante pensar que estamos mudando a vida de 36 mil pessoas em Goiás. E vamos aumentar esse número, alcançando a meta de 40 mil beneficiários em 66 municípios goianos até dezembro. Melhorar a vida das pessoas é o que move o governador Ronaldo Caiado e aceitamos essa missão na área da habitação com muita responsabilidade”, afirma. “Estamos garantindo dignidade habitacional para as pessoas que mais precisam”, ressalta.
O Aluguel Social é um programa de complemento de renda para famílias em situação de vulnerabilidade financeira, com aporte mensal de R$ 350 por 18 meses. Entre os principais requisitos das pessoas que se encaixam no perfil do programa está o cadastro atualizado no CAdÚnico, residir no município há pelo menos 3 anos e não ter sido contemplado em programa anterior de moradia. Ao serem selecionados, os beneficiários apresentam documentação para comprovar o comprometimento da renda com aluguel e outras dívidas.
Após o início do recebimento do benefício, os participantes devem realizar a prestação de contas regularmente. No site da Agehab é possível acessar todas as informações do programa, como listas de convocação para entregas de documentos, para recebimento do benefício, além de prestação de contas do pagamento do aluguel mês a mês.
Iporá
A última cidade a receber o Aluguel Social foi Iporá, no dia 8 de novembro. Foram beneficiadas 184 famílias. Entre elas estava Rosana de Paula, que trabalha em serviços gerais e paga R$ 500 de aluguel. Depois de superar um câncer de útero, Rosana pegou dengue três vezes e Covid-19 duas vezes. Ela acredita que a chegada do programa será a virada na sua história. “Serão 18 meses de tranquilidade, pois a maior parte do meu aluguel está garantida”, comemora.
A dona de casa Jesciana Maria, 28 anos, mãe de 2 filhos, também vê no Aluguel Social a esperança de dias melhores. Ela teve que largar o emprego e a faculdade para cuidar da mãe doente. Logo veio a pandemia e não conseguiu recolocação no mercado de trabalho. Agora Jesciana sonha em retomar os estudos e dar uma vida melhor para os filhos. “Com a liberação da renda graças ao Aluguel Social, eu vou conseguir”, afirma.