Governo de Goiás entrega cartões do Aluguel Social em Rio Verde

o Aluguel Social tem o objetivo de dar fôlego financeiro para que as famílias selecionadas consigam retomar o controle de gastos domésticos, em muitos casos prejudicado com a crise econômica recente, decorrente, entre outros fatores, da pandemia de Covid-19.

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), entrega nesta quinta-feira,23, a partir das 10 horas, mais 68 cartões do programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social no município de Rio Verde. O atendimento será realizado no Centro de Convenções da Universidade de Rio Verde (UniRV). As famílias já haviam sido chamadas para receber o benefício e agora estão sendo reconvocadas. Ao todo, a cidade já tem mais de 1,1 mil famílias atendidas com o programa que destina R$ 350 mensais, por 18 meses, para quem está com dificuldade em arcar com custos de moradias.

Em 66 municípios goianos, cerca de 40 mil famílias estão incluídas no programa. Criado no final de 2021, o Aluguel Social tem o objetivo de dar fôlego financeiro para que as famílias selecionadas consigam retomar o controle de gastos domésticos, em muitos casos prejudicado com a crise econômica recente, decorrente, entre outros fatores, da pandemia de Covid-19.

Além do Aluguel Social, Rio Verde já tem garantida a construção de 100 casas a custo zero pela modalidade Pra Ter Onde Morar – Construção. Deste total, 50 unidades já estão em processo de seleção de famílias e as sorteadas em breve receberão as chaves de suas moradias. A cidade já recebeu também recursos da modalidade Crédito Parceria para subsidiar a aquisição de casas para 690 famílias. Neste caso, uma parte do valor do imóvel é custeada pelo Governo de Goiás, o que amortiza valores de parcelas do financiamento.

A entrega do Aluguel Social nesta quinta-feira será realizada paralelamente a outro evento de habitação, no mesmo local, organizado pelo Ministério das Cidades, para lançamento do programa federal Parcerias, do Minha Casa Minha Vida. Os eventos contarão com as presenças do vice-governador Daniel Vilela, representando o governador Ronaldo Caiado, e do secretário estadual de Infraestrutura, Pedro Sales.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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