Governo de Goiás entrega escrituras em Turvelândia nesta terça-feira, 10

Governo de Goiás entrega escrituras em Turvelândia nesta terça-feira, 10

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), entrega nesta terça-feira, 10, a partir das 11h, escrituras para 44 famílias do bairro Geraldo Sírio, de Turvelândia. O evento será realizado no Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora do Desterro e contará com a presença do presidente da Agehab, Pedro Sales. O programa Pra Ter Onde Morar – Escritura prevê a entrega nos próximos meses de cerca de 2.300 escrituras em diversos municípios goianos.

De 2019 a 2022, foram transferidos do Estado para famílias de baixa renda mais de 5 mil lotes, por meio da escrituração gratuita. O presidente Pedro Sales relembra a importância do programa ao recordar das primeiras escrituras que assinou ao assumir o comando da pasta. “É uma responsabilidade e um privilégio colocar o nome no sonho de alguém. Na época, me lembro de pensar na dimensão e na importância do trabalho que o Governo de Goiás tem para pagar uma dívida histórica com essas famílias”, ressalta.

O processo de regularização fundiária é complexo e conta com muitas etapas. Para executá-lo, a Agehab trabalha em parceria com outras entidades, como Ministério Público Estadual, prefeituras, Procuradoria-Geral do Estado e cartórios. O programa é realizado em áreas de domínio do Estado, que foram doadas com moradias de interesse social. O trabalho passa por fases como a pesquisa fundiária, levantamento topográfico, registro do loteamento em cartório, aprovação da doação da área pelo Estado, cadastramento das famílias, coleta das assinaturas e registro das escrituras em cartório. Após todas elas, as famílias recebem as escrituras gratuitamente.

A Agehab trabalha cotidianamente para otimizar o trabalho de regularização fundiária urbana. Recentemente, por exemplo, adotou a legitimação fundiária, uma alternativa para escrituração tradicional, como parte de um trabalho de simplificação na transferência de propriedade. Os moradores podem agora comprovar que são donos de suas moradias por meio da Certidão de Regularização Fundiária (CRF), documento que tem a mesma validade de uma escritura. Trata-se de uma alternativa mais rápida e menos burocrática para que famílias de baixa renda possam comprovar serem proprietárias de casas um dia doadas pelo Estado.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp