Governo de Goiás entrega escrituras para famílias de Goiânia neste sábado, 18

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), entrega escrituras para 485 famílias de Goiânia, neste sábado, 18, a partir das 9 horas. O evento será conduzido pelo presidente da Agehab, Pedro Sales, e será realizado no Colégio Estadual Nazir Safatle, no Jardim Curitiba 2. Famílias de oito bairros serão atendidas: Bairro da Vitória (58 escrituras), Boa Vista (24), Primavera (55), Bairro Floresta (34), Jardim Curitiba (209), São Carlos (38), São Domingos (25) e Vila Mutirão (42).

As famílias são convocadas pela Agehab por carta, com a qual devem comparecer ao atendimento, munidas ainda com documentos pessoais de identificação. Segundo Pedro Sales, o Estado desenvolve um trabalho que seria muito difícil para as famílias em função do alto custo e da burocracia envolvida.

“Além de garantir a propriedade, dando segurança e estabilidade jurídica para os moradores, o documento ainda causa impacto econômico na região, pois o bairro regularizado recebe equipamentos urbanos, investimentos e se desenvolve mais”, ressalta.

O programa Pra Ter Onde Morar – Escritura prevê a entrega nos próximos meses de mais cerca de 2,5 mil escrituras, entre processos já em andamento, em diversos municípios goianos. De 2019 a 2022, foram transferidos do Estado para famílias de baixa renda mais de 5 mil lotes, por meio da escrituração gratuita. O trabalho envolve, além da Agehab, secretarias, Procuradoria-Geral do Estado, municípios e cartórios.

O processo é complexo e conta com muitas etapas. É realizado em áreas de domínio do Estado, que foram doadas com moradias de interesse social. Entre as etapas estão a pesquisa fundiária, levantamento topográfico, registro do loteamento em cartório, aprovação da doação da área pelo Estado, cadastramento das famílias, coleta de assinaturas e registro em cartório. Após todas elas, as famílias recebem as escrituras gratuitamente.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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