Governo de Goiás entrega mais 180 cartões do programa Goiás por Elas

Governo de Goiás entrega mais 180 cartões do programa Goiás por Elas

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), entregou nesta segunda ,21/08, e terça-feira ,22/08, em evento realizado no auditório da pasta, mais 180 cartões do Goiás por Elas, destinado a vítimas de violência doméstica com medida protetiva. Somado à primeira etapa, realizada em julho, 338 mulheres já foram contempladas pelo programa do Goiás Social.

Durante o evento, as beneficiárias ainda puderam fazer inscrições de tarifas sociais para aluguel, junto à Agência Goiana de Habitação (Agehab), água, pela Saneago, e energia, pela Equatorial. Também tiveram a opção de inscrições em vários cursos de qualificação oferecidos pela Secretaria da Retomada, que ainda disponibilizou encaminhamentos para vagas de emprego. A OVG distribuiu kit enxoval e recebeu adesões para o programa Meninas de Luz.

C.N.C, 37 anos, mãe de duas meninas, pegou o cartão do Goiás por Elas, por meio do qual receberá R$ 300 mensalmente pelo período de até um ano, e se inscreveu no curso de alongamento de unhas. Ela disse que não vê a hora de acompanhar as aulas e iniciar um negócio próprio, para ter independência financeira e mais tempo para as filhas. Quem também estava na fila para se inscrever em uma das oportunidades oferecidas pelo Colégio Tecnológico era D.C.N, 30 anos, que quer fazer “seu próprio dinheiro, para não depender da pensão do pai das duas filhas, que está em atraso por quase dois anos”.

As beneficiárias também receberam informações sobre os programas Mães de Goiás, que contempla mulheres com filhos de 0 a 6 anos, com R$ 250 mensais, e Aprendiz do Futuro. Este último, voltado aos filhos de 14 e 15 anos, oferece a possibilidade de os jovens trabalharem em um órgão público por meio período, recebendo meio salário mínimo, com todos os direitos da Consolidação das Leis Trabalhistas assegurados e acesso a cursos extras escolares.

Para o titular da Seds, Wellington Matos, o Goiás Por Elas é a “porta de entrada” para uma série de programas e oportunidades do governo estadual que visam garantir a autonomia financeira dessas mulheres. “Inicialmente vocês vão receber R$ 300 com o cartão que foi entregue aqui hoje, mas também há oportunidades de cursos do Cotec e Crédito Social, da Retomada, Água Social, da Saneago, entre outros”, destacou Wellington.

O Goiás Por Elas foi instituído em março de 2023, visando garantir o amparo social e financeiro às mulheres em situação de violência e em vulnerabilidade social, contribuindo para romper com o ciclo em que se encontram. As beneficiadas estão inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e possuem medida protetiva de urgência. Além do valor mensal, elas têm prioridade nos demais programas sociais do governo.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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