Governo de Goiás entrega moradias em Valparaíso e faz sorteio em Cristianópolis

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), realiza duas ações de habitação nesta terça-feira,20, em Cristianópolis e em Valparaíso de Goiás. Em Cristianópolis, às 9 horas, será realizado sorteio de 50 casas a custo zero. Já em Valparaíso haverá, às 16 horas, entrega de 834 unidades habitacionais. Ambos eventos contarão com a presença do presidente da Agehab, Alexandre Baldy, e do secretário da Infraestrutura, Pedro Sales.

Em Cristianópolis, estão sendo investidos pelo Governo de Goiás mais de R$ 5,2 milhões, oriundos do Fundo de Proteção Social de Goiás (Protege), dentro da modalidade Construção. As casas estão em processo de finalização. O sorteio desta terça-feira será realizado presencialmente no Centro de Convenções da cidade, com transmissão ao vivo pelas contas institucionais da Agehab no YouTube e Facebook.

Já a entrega das 834 unidades habitacionais em Valparaíso de Goiás abarca vários empreendimentos que receberam recursos estaduais da modalidade Crédito Parceria, entre eles os residenciais Monte Sião I (114 unidades), Monte Sião II (114), Monte Sião III (114), Esplanada Park I (72), Buritis IV (156), Buritis V (156) e Alvorada III (108), este último do município de Cidade Ocidental. Ao todo são mais de R$ 16,6 milhões investidos pelo Governo de Goiás. A solenidade de descerramento da placa será no Residencial Buriti V.

Segundo Alexandre Baldy, o subsídio do Crédito Parceria é um importante auxílio para quem ganha até três salários mínimos e não conseguia comprar um imóvel por causa da entrada ou do valor alto das parcelas. “Os recursos podem chegar a R$ 46 mil por unidade habitacional, que podem ser utilizados para pagar a entrada ou diminuir o valor das parcelas”, explica.

Já o secretário Pedro Sales destaca que as casas a custo zero, como as de Cristianópolis, têm como público as famílias com renda de até um salário mínimo. Neste caso, não há financiamento habitacional e as moradias são pagas integralmente pelo Estado. “A parceria com a prefeitura é indispensável, pois o Governo de Goiás entra com os recursos para construir as moradias, mas precisa do terreno regularizado e da infraestrutura fornecidos pelo município”, afirma.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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