Governo de Goiás entregará nova sede CAT em Goiânia

Nesta quarta-feira, 28, o Conselho Administrativo Tributário (CAT) passará a funcionar no Bloco B da Secretaria da Economia, no complexo da Nova Vila, após funcionar há mais de 15 anos em prédio antigo no Setor Leste Vila Nova. A solenidade será realizada amanhã, 28, às 9h e contará com as presenças do governador Ronaldo Caiado, da secretária da Economia, Cristiane Schmidt, e do presidente do CAT, o auditor fiscal Lidilone Polizelli.

Os principais objetivos da mudança são modernizar o trabalho do conselho e facilitar o acesso dos contribuintes. No CAT são feitos os processos de contencioso fiscal, de restituição e revisão extraordinária, nos termos da lei, e são editadas normas sobre os procedimentos inerentes aos processos administrativos tributários de sua competência.

A nova área destinada ao CAT tem mais de 800 metros quadrados no pavimento superior e 200 metros quadrados no térreo. Foram criadas salas para a primeira e segunda Câmaras Julgadoras, para o presidente, sala de reuniões e open space. As separações foram feitas com divisórias e utilização de vidros.

De acordo com o presidente do CAT, Lidilone Bento, a nova sede oferece maior segurança para os servidores e também para a guarda dos processos, tem estacionamento, e permite maior interação com o espaço aberto. Outra facilidade para ele é a proximidade com o comando da Secretaria da Economia, o que agiliza na tomada de decisões de problemas administrativos. 

O conselho não parou suas atividades devido a pandemia da Covid-19. As pautas de julgamentos em segunda instância foram mantidas e realizadas por videoconferência, com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube. Ainda, foram tomadas medidas para reduzir o estoque de processos para julgamento.

Foto: Reprodução

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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