Governo de Goiás executou mais de 200 obras de recuperação de pontes, bueiros e erosões em rodovias em 2020

Conforme a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), em 2020 o Governo de Goiás executou mais de 200 obras de recuperação de pontes, bueiros e erosões em rodovias, além de recomposição de áreas de erosões e aterros, recuperação de elementos de drenagem e manutenções diversas.  

Mesmo com a crise sanitária causada pela  Covid-19, o Governo de Goiás, por meio da Goinfra, realizou 24 drenagens, 23 obras de recuperação de erosões e aterro, e de 14 bueiros em 2020. Também foram recuperados 7 mil metros cúbicos de asfalto, com operações tapa-buracos.

Conforme o presidente da Goinfra, Pedro Sales, 2020 foi essencial para esolver dificuldades operacionais. “Conseguimos transmitir credibilidade para o mercado de infraestrutura. As empresas e pessoas que lidam com a gente agora sabem da transparência e confiança que podem ter naquilo que é acordado”, afirmou. “O resultado está aí, com inúmeras intervenções ao longo do último ano”, acrescentou.

Nas rodovias não-pavimentadas, foram construídas quatro pontes de concreto substituindo as de madeira, 18 foram recuperadas e duas mistas construídas. Também foram reformadas as balsas, a denominada Ada, que liga Arenópolis e Montes Claros de Goiás, pelo Rio Caiapó, na GO-188; a balsa Júlia, que liga a GO-338, sob o Rio das Almas, em São Luís do Norte; e a balsa Sandra, que faz a ligação da GO-239, no trecho de Amaralina, Uirapuru e Mundo Novo. 

Também foram realizados o patrolamento, cascalhamento e manutenção em 6,4 mil quilômetros, por mês, das rodovias não-pavimentadas. Enquanto nas pavimentadas foram realizados reparos e manutenção rotineira em 11,2 mil quilômetros, por mês, assim como serviços de roçagem da faixa de domínio, limpeza de elementos de drenagem, poda de árvores, remoção de lixo e reparos localizados.

Foto: Goinfra

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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