Governo de Goiás garante recursos para construção de moradias

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), conseguiu recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR)/Programa Minha Casa Minha Vida para construção da segunda etapa do Residencial Nelson Mandela, com mais 1472 apartamentos, no Conjunto Vera Cruz II, região Oeste de Goiânia.  A lista com as propostas selecionadas foi divulgada pelo Ministério das Cidades hoje (26), no Diário Oficial da União.

Para esta etapa do programa, o investimento federal é da ordem de R$ 120 milhões, 704 mil, com aporte de R$ 22 milhões e 80 mil do Governo de Goiás em Cheque Mais Moradia, além dos terrenos para a construção, que são da Agehab. O prazo para início de obras das operações contratadas é de 90 dias. A Agehab selecionou por chamamento público a construtora, que fará a contratação do empreendimento junto à Caixa e a construção.

A abertura de inscrições, a exemplo do que ocorreu para a primeira etapa de 1.616 apartamentos do Residencial Nelson Mandela, deve ser realizada a partir da execução de 40% das obras, estágio previsto para o segundo semestre de 2019. As moradias destinam-se à famílias de interesse social, com renda até R$ 1800.

Na seleção de empreendimentos aprovados pelo Ministério das Cidades, estão também 383 unidades habitacionais no Residencial São Francisco, em Planaltina de Goiás (Entorno do DF), e 100 moradias para Iaciara (Nordeste Goiano), no Residencial Nova Iaciara. Os empreendimentos contarão com contrapartida do Estado de Goiás no valor de R$ 15 mil por unidade habitacional.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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