Governo de Goiás inaugura colégio no Jardim do Cerrado, em Goiânia

O governador Ronaldo Caiado esteve no Jardim do Cerrado 9, em Goiânia, na manhã desta terça-feira ,05, para inaugurar o novo colégio estadual do bairro, que tem capacidade para atender 1,5 mil estudantes. O Estado empregou R$ 7,5 milhões na construção da unidade de ensino. “O que mais gosto de fazer é inaugurar escolas, pois tenho certeza de que elas vão mudar o estado de Goiás. Daqui alguns anos, muitos jovens terão uma profissão e uma vida melhor”, afirmou em discurso.

Caiado estava acompanhado da primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado, e do vice-governador Daniel Vilela, entre outras autoridades. Ele visitou as salas de aula, o laboratório de ciências e recebeu o carinho dos estudantes, que iniciaram o ano letivo de 2024 na nova estrutura. A entrega atende a um pedido antigo da comunidade, que esperou mais de uma década para ter um colégio estadual deste porte. São 12 salas de aula, auditório, biblioteca e quadra poliesportiva coberta.

“Os pais tinham de tirar os filhos daqui e levar para outros bairros. O Jardim do Cerrado já chegava próximo a 50 mil habitantes e não tinha escola. Em 2020, formamos uma parceria e construímos a primeira. Hoje entregamos a segunda”, lembrou a secretária da Educação, Fátima Gavioli. Ela explicou ainda que o colégio foi construído no padrão século XXI, com arquitetura moderna e itens de acessibilidade. A diretora, Sara Bernardes, disse que a inauguração é “a concretização de um sonho”.

Mãe de uma aluna do 6° ano do ensino fundamental, a dona de casa Vanessa Rocha falou em nome dos pais de estudantes, destacando que o investimento traz dignidade aos alunos e à população em geral. “Nunca imaginaria que nossos filhos estariam em uma sala de aula tão linda, nova e com ar-condicionado. Isso é qualidade de vida e qualidade de vida é muito importante para um aluno. Essa é uma escola que vai servir até para os meus netos”, concluiu.

Homenagem

Durante a solenidade, o governador se emocionou com a homenagem póstuma ao filho, Ronaldo Ramos Caiado Filho, que dá nome à unidade de ensino. O evento foi realizado no mesmo dia em que o jovem, falecido em julho de 2022, completaria 42 anos, e reuniu amigos e familiares. “É uma ausência muito grande. No aniversário, eu ligava para conversar com ele logo cedo”, afirmou Caiado. “Parece que esse local foi escolhido a dedo, pois ele gostava de paisagens como esta”, complementou.

Em uma mensagem em um quadro de atividades, o chefe do Executivo escreveu: “Tive a oportunidade nos meus mandatos de inaugurar vários colégios, sempre com muita alegria e sabendo o quanto é importante para os nossos jovens. Mas hoje esta obra tem um significado especial, pois leva o nome do meu filho, que está lá de cima me ajudando a governar. Seu nome está eternizado nesta obra que vai sobreviver séculos e séculos”.

A advogada Anna Vitória Caiado, irmã de Ronaldo Filho, e a mãe dele, a professora Thelma Gomes, também acompanharam a agenda. “Ele está aqui e continuará na vida de cada adolescente que passar nesta escola. Era preocupado com a educação e, principalmente, com as regiões que têm mais necessidade. Justamente por ser uma escola em um bairro que precisa de um olhar cuidadoso e amoroso do poder público, quem sabe o seu nome não será um incentivo para que isso aconteça?”, projetou Telma.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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