Governo de Goiás inaugura mais um colégio estadual da Polícia Militar

Mais um colégio da Polícia Militar passa a fazer parte da rede pública estadual. O Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) do Setor Palmito funciona nas dependências do antigo Colégio Estadual do Setor Palmito, no Jardim Novo Mundo, em Goiânia.

A instituição de ensino atende 1.258 alunos nos três turnos, distribuídos em turmas do Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Os estudantes da nova unidade escolar receberam conjuntos de uniforme, kits de material escolar e para as turmas da 3ª série do Ensino Médio foram entregues Chromebooks.

Com a entrada em funcionamento do novo colégio da Polícia Militar, a rede estadual de ensino passa a contar agora com 67 CEPMGs. O CEPMG do Setor Palmito é a segunda unidade inaugurada neste ano. A primeira foi no dia 18 de janeiro, quando o vice-governador Daniel Vilela esteve em Mineiros para a abertura do ano letivo e participou da inauguração do CEPMG Professora Alice Pereira Alves.

Investimentos
O conjunto de uniformes distribuído pelo Governo de Goiás para os colégios estaduais da Polícia Militar é composto por duas calças ou duas saias, duas camisas, dois pares de meias pretas, um par de sapato social, um cinto e um bibico. Além disso, os alunos recebem também um kit para Educação Física, que inclui duas camisetas sem manga, duas calças, 1 short ou saia/short, 2 pares de meias brancas e um par de tênis. No total, foram investidos R$ 45 milhões na aquisição desses uniformes.

Já os kits de material escolar reúnem cadernos universitários; calculadora de bolsa; canetas esferográficas preta, azul e vermelha; cola branca; esquadros; régua; transferidor; lápis de cor e lápis grafite; apontadores e borrachas escolares. A quantidade de itens, no entanto, varia conforme a etapa de ensino atendida. O investimento feito na compra dos kits foi de R$ 23,6 milhões.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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