Governo de Goiás inicia construção do Plano Plurianual 2024-2027

Governo de Goiás inicia construção do Plano Plurianual 2024-2027

O Governo de Goiás iniciou nesta terça-feira,06, a construção do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027. Em solenidade realizada no Auditório Nobre do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO), a Secretaria da Economia apresentou o cronograma e a metodologia de elaboração do planejamento governamental que observa prioridades, metas e objetivos para os próximos quatro anos. O PPA deve ser concluído até o final de agosto, quando será enviado à Assembleia Legislativa.

Com participação de representantes dos órgãos da administração direta e indireta e dos demais poderes, o evento apresentou a estrutura do PPA, que está alinhada ao plano de governo. Com foco no desenvolvimento regional, o plano terá espaço para novos programas e também para o fortalecimento de entregas já estruturadas e em andamento.

A secretária-adjunta, Kélvia Frota Albuquerque, que representou a secretária da Economia, Selene Peres Nunes, na abertura dos trabalhos, enfatizou a integração na elaboração do Plano. “O PPA não é apenas do Poder Executivo, ele é de todos. Portanto, é fundamental que estejamos juntos para que possamos fazer deste o melhor PPA que Goiás já teve. Isso será possível porque será feito em conjunto, com governança e com parceria institucional. A finalidade é entregar, nos próximos quatro anos, o melhor Estado que pudermos”, disse.

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, acredita que a construção do PPA permite que as diversas áreas trabalhem de forma integrada e com uma visão a longo prazo, “mas é importante ressaltar que ter esse planejamento a longo prazo não significa que enrijecimento no futuro, pois as realidades imporão ajustes. O essencial é que teremos um norte para o desenvolvimento de políticas públicas e prestação de serviços que visem aumentar o bem-estar da população”.

Participação popular

Para apresentar as informações sobre o processo de produção do PPA, foi lançado durante o evento o portal ppa.go.gov.br. O site inclui um espaço para consulta pública: o Formulário de Participação Social (https://ppa.go.gov.br/participe-do-ppa/), que pode ser respondido até 30 de junho pela população. As contribuições serão registradas e repassadas ao órgão ou entidade governamental do Estado.

Entre as prioridades da administração estão aumentar a qualidade e a oferta da saúde pública, dar continuidade à política de regionalização e implementar o Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora); aumentar a qualidade e a oferta da educação pública; aprofundar o trabalho de segurança pública; fortalecer os programas de proteção social de modo a romper o ciclo de pobreza no Estado; realizar obras de infraestrutura que contribuam para o desenvolvimento do Estado, melhorem o ambiente de negócios e o crescimento do PIB.

A construção do PPA é coordenada pela Subsecretaria Central de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Secretaria da Economia. “Em uma próxima etapa, iremos reunir orientações técnicas e estratégicas para que cada órgão e entidade, dentro das suas equipes, estabeleça quais são os projetos prioritários com base naquilo que a sociedade deseja”, explicou a subsecretária, Elise Gonçalves.

Ao todo, são oito eixos estratégicos: Goiás Social; Goiás da Saúde Integral; Goiás da Educação Plena; Goiás da Gestão Responsável e Transformadora; Goiás da Inovação e Tecnologia; Goiás da Segurança Pública e Justiça; Goiás do Desenvolvimento Econômico e Sustentável; Goiás da Infraestrutura Social e Econômica.

Próximas etapas

Nesta quarta-feira, 07, os representantes das áreas técnicas de planejamento participarão de um Webinário Tira Dúvidas, por meio da plataforma Zoom. As reuniões técnicas serão realizadas em dois momentos, de 13 a 15 e junho e de 27 a 29 de junho. As etapas seguintes incluem a consolidação dos resultados (29 de junho a 14 de julho) e o fechamento da proposta do projeto de lei do PPA-2024-2027 (17 de julho a 4 de agosto). O PPA será encaminhado à Assembleia Legislativa até 30 de agosto.

Ao lado da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), o PPA é um dos principais instrumentos de planejamento governamental e está previsto no artigo 165 da Constituição Federal. Ele começa a vigorar no início do segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo e termina no fim do primeiro ano do sucessor. É organizado em eixos, objetivos estratégicos, programas, ações e produtos, que resultam em bens e serviços para a população.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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