Governo de Goiás inicia obras de restauro da Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Jaraguá

Governo de Goiás inicia restauração da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Jaraguá (Fotos: Secult Goiás)

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), deu início às obras de restauração e requalificação da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, da cidade de Jaraguá. Com investimento do tesouro estadual na ordem de R$ 3,5 milhões, a previsão é que os trabalhos sejam concluídos em fevereiro de 2025.

O projeto de arqueologia no templo inclui os serviços de revisão e restauração da cobertura (estrutura e telhamento); revisão de paredes e revestimentos internos e externos; e restauração dos pisos (tabuado de madeira, mezanela, pedra de Pirenópolis).

Também serão restaurados a escada de madeira; os altares (altar-mor e colaterais); o forro em policromia; as esquadrias de madeira (portas e janelas); o coro, além de revisão das instalações elétricas e sanitárias, e instalação de circuito fechado de TV – CFTV Musealização.

A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, ressalta que a restauração deste rico patrimônio histórico é um compromisso do Governo de Goiás com a cultura, a história e a fé dos goianos. “As obras de reforma, iniciadas recentemente, visam garantir a preservação desse patrimônio cultural para as futuras gerações. Mais do que restaurar o prédio, estamos resgatando a memória e a identidade do nosso povo”, afirma.

Patrimônio Material e Imaterial

A Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de Jaraguá foi tombada em 1960 pelo Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Datada de 1776, a Igreja foi a terceira a ser edificada no município. Sua construção foi feita pela irmandade de negros de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.

O templo religioso se destaca na cidade pela sua localização, implantado em terreno em aclive, situado ao centro de uma praça, margeado pela serra de Jaraguá. A edificação foi construída seguindo as mesmas características da arquitetura religiosa do período da mineração no estado de Goiás. Seu interior é peculiar, composto por um conjunto de bens artísticos: o altar mor, o forro da capela mor, o altar lateral, o arco cruzeiro, o púlpito e o coro.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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